Publicado por Redação em Notícias Gerais - 22/08/2013 às 09:31:22

Taxa de desemprego desacelera e vai a 5,6% em julho, diz IBGE

A taxa de desemprego desacelerou e foi a 5,6% em julho, abaixo da registrada no mês anterior (6%). Apesar disso, foi superior à taxa de julho de 2012 (5,4%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado foi inferior às estimativas dos analistas, que projetavam taxa de 5,8% no mês.

Segundo a pesquisa do IBGE, a população desocupada chegou a 1,4 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas analisadas, estável em relação a junho e julho de 2012.

Já a população ocupada atingiu 23,1 milhões de pessoas, também estável em relação a junho e com alta de 1,5% ante julho de 2012, o que representou elevação de 339 mil ocupados no intervalo de 12 meses.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) não registrou variação na comparação com junho. Já na comparação anual houve alta de 3,5%.

O rendimento médio real dos ocupados foi estimado em R$ 1.848,40, 0,9% menor do que o apurado em junho e 1,5% acima do verificado em julho de 2012.

A massa de rendimento real totalizou R$ 43,1 bilhões, estabilidade na comparação com junho. Já no confronto com julho do ano passado, cresceu 2,7%.

O nível de ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em julho em 54% nas seis regiões analisadas, sem variação em relação ao mês anterior e a julho de 2012.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

A inflação alta e as incertezas dos empresários em relação à economia atingiu o mercado formal de trabalho. Ontem, o Ministério do Trabalho divulgou que pela primeira vez desde 2003, o mês de julho registrou fechamento de vagas com carteira assinada nas regiões metropolitanas.

O saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 11.058 postos nas nove regiões metropolitanas avaliadas.

Fonte: FolhaSP


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