Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/03/2012 às 14:08:39

Líder diz que crises não paralisarão Congresso e pede prioridade em pautas

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta terça-feira (27) que a crise entre o Planalto e a base aliada e as eleições municipais de outubro vão paralisar os trabalhos no Congresso neste ano.

Segundo o petista, os congressistas não devem "trabalhar com o taxímetro ligado", mas escolher uma pauta de votações com temas importantes para o país. Chingalia esteve hoje em um café da manhã oferecido pelo presidente em exercício da República, Marco Maia (PT-RS).

"Na medida em que nós escolhemos as principais matérias e a gente votar as principais matérias, sem nenhuma exceção, eu acho que o parlamento cumpre bem o seu papel. O processo eleitoral é só no segundo semestre. E aí tem uma tradição de haver um ritmo menor, mas isso compõe esse planejamento", disse.

Chinaglia reconheceu que o governo gostaria de já ter votado a Lei Geral da Copa. O líder, no entanto, defendeu que a matéria, que está em tramitação na Câmara, só seja analisada em abril.

A ideia é primeiro costurar um acordo em relação ao texto da reforma do Código Florestal. Os ruralistas ameaçam não votar a Lei Geral da Copa enquanto o código não for analisado, o que tem gerado paralisia na Câmara, evidenciando a crise com a base aliada.

Chinaglia disse que o novo código será votado antes da conferência Rio +20, em junho, mas não assegurou uma data. Ele afirmou que estão discutindo o mérito da matéria. O governo defende que seja mantido o projeto aprovado em dezembro pelo Senado, que julga ter sido o máximo de consenso entre ruralistas e ambientalistas.

O líder disse ainda que não há um temor de derrotas na Câmara e reclamou da pressão para convocação de ministros. Ele afirma que a presença de ministros na Casa não pode ser transformada em "pequenas guerrilhas" nem utilizadas politicamente. Em meio à crise com a base na semana passada, foram chamados os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento).

A ministra foi convocada pela Comissão de Trabalho da Câmara. Quando os parlamentares convocam, o ministro é obrigado a comparecer, enquanto no convite, ele tem a prerrogativa de agendar sua participação. Para Chinaglia, a convocação foi "deselegante".

Fonte: Folha


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Fazenda estima R$ 164 bi em desonerações até 2014

Somadas, todas as medidas de desoneração de setores da economia previstas para 2013 e 2014 somam quase R$ 164 bilhões. Este é o montante que deixará de entrar nos cofres públicos em forma de impostos federais que não serão cobrados dos setores beneficiados pela medida.

Notícias Gerais, por Redação

Inflação semanal chega a 0,44% na 1º quadrissemana de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,44% na primeira quadrissemana de setembro, repetindo a mesma taxa de variação do fechamento de julho, informou Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

Notícias Gerais, por Redação

Investimento, negócios e sustentabilidade combinam

Uma rápida pesquisa com a plateia mostrou como a sustentabilidade nos negócios é encarada pelas pessoas. A consultora e especialista em finanças sustentáveis Maria Eugenia Buosi questionou o público presente em um dos painéis do VI Fórum de Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada,

Notícias Gerais, por Redação

Microsseguro poderá ser vendido pela internet e pelo celular

As seguradoras deverão começar a vender, até o fim deste ano, os chamados microsseguros. Esses produtos, voltados para a população de baixa renda, poderão ser vendidos por meios remotos, como internet, celular e maquininhas de cartão de crédito, além de bancas de jornal e vendedores de porta em porta.

Notícias Gerais, por Redação

Funcionários dos Correios seguem em greve

Os funcionários dos Correios iniciaram a semana em greve, uma vez que as negociações com a empresa seguem paralisadas. O movimento teve início na última quarta-feira.

Deixe seu Comentário:

=