Publicado por Redação em Vida em Grupo - 24/04/2014 às 11:07:27

Federação quer discutir a solvência no setor de seguros

A Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), representada por 18 países da América Latina, Estados Unidos e Península Ibérica, quer fomentar o debate sobre solvência, microsseguro, apólices de baixo tíquete voltadas para a população de menor renda, e práticas de sustentabilidade no setor de seguros. Para isso, a entidade, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento do mercado, criou três grupos de trabalho, segundo Marco Antonio Rossi, presidente da entidade e também da Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg) e da Bradesco Seguros.

A iniciativa, conforme ele, visa aproximar os debates existentes no mercado de seguros na América Latina e foi aprovada durante a primeira reunião do Conselho de Presidência da Fides, realizada na terça-feira, 22. O encontro aconteceu em paralelo com as assembleias que estarão sendo realizadas até a quinta-feira, 24, em Assunção, no Paraguai, e reúnem reguladores e supervisores de toda a América Latina.

Os temas dos três grupos estiveram no centro das discussões dos eventos, conforme Rossi. “Tivemos muitos debates relacionados à gestão e no intuito de encontrar melhores práticas no mercado de seguros a serem adotas nos mercados latinos. Queremos colocar a América Latina no posto de liderança no mundo”, diz ele, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.


Solvência

Sobre as regras de solvência, que obrigam as seguradoras a terem capital adicional para fazer frente às suas obrigações, ele diz que o Brasil caminha no ritmo adequado e segue em linha com os países desenvolvidos. O País conseguirá, inclusive, cumprir as exigências da regulação até 2016, quando termina o prazo para implementação plena do normativo.

Outro tema debatido durante a conferência, de acordo com o presidente da Fides, foi a fraude no seguro. No Brasil, conforme ele, estima-se que mais de 20% das indenizações pagas nos seguros de Automóvel correspondam a sinistros fraudulentos. O segmento responde por mais da metade das fraudes identificadas, de acordo com Rossi, devido à facilidade e ao fato de ser mais desenvolvido no Brasil. “Esse custo adicional reflete no preço que todos os segurados pagam e pode aumentar o preço médio em 11%”, lembra ele.

Em relação ao momento da economia brasileira, o presidente da Fides avalia que o baixo crescimento do País e a inflação elevada impactam o crescimento do mercado seguros, mas a baixa penetração do setor sustenta “crescimento chinês” no Brasil. Este ano, a CNSeg estima que o setor de seguros, incluindo os segmentos de saúde, previdência privada e capitalização, tenha avanço de 15,6% ante 2013. “O baixo nível de desemprego e a melhor distribuição de renda contribuem para o crescimento an casa de dois dígitos”, lembra Rossi.

Fonte: CQCS


Posts relacionados

Vida em Grupo, por Redação

Susep obtém vitória contra associação que vendia seguro pirata

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) obteve mais uma importante vitória no combate à comercialização de seguros piratas no Brasil. A Subseção Judiciária de Ipatinga (MG),

Vida em Grupo, por Redação

Inclua o seguro de vida em seu planejamento financeiro

Os brasileiros estão cada vez mais empenhados em assegurar um confortável futuro a seus familiares. Prova disso é que em 2011 a venda de seguro de vida cresceu 25% em relação ao ano anterior.

Vida em Grupo, por Redação

Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos

A regulamentação do microsseguro no Brasil, aprovada pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) no final de novembro, irá atrair um novo público para o setor e possibilitará a criação de novos produtos, segundo conclui o diretor da Vayon Insurance Solutions, Valdemir Navarro.

Vida em Grupo, por Redação

Bradesco Auto/RE planeja novidades para o segundo semestre

Depois de um excelente primeiro semestre, com aumento da participação na área de massificados, a Bradesco Auto/RE planeja novidades para o segundo semestre. De acordo com o diretor Marco Antonio Gonçalves, a companhia deve anunciar em breve melhorias no portfólio.

Vida em Grupo, por Redação

Beneficio do INSS não paga nem 60% de bom plano de saúde

Para 19 milhões de brasileiros que ganham um salário mínimo de aposentadoria do INSS (R$ 545) contratar um plano de saúde é tarefa complicada.

Deixe seu Comentário:

=