Publicado por Redação em Dental - 11/06/2014 às 10:02:07

Protetor bucal evita 90% de lesões em partidas de futebol

Edifícil ver nos campos jogadores que usam protetores bucais, o que é um grande erro, segundo Neide Pena Coto, professora de odontologia da USP que acaba de lançar um livro chamado “Odontologia no Esporte – Uma abordagem multiprofissional”. Para ela, usar protetores bucais é a melhor forma de proteger a boca de uma série de complicações e traumas.

“Os protetores ideais são individuais e confeccionados sobre modelo em gesso da arcada dentária do jogador. Eles são muito diferentes dos protetores comercializados em lojas esportivas chamados de ‘aquece e morde’. O protetor bucal individualizado, que é feito por um cirurgião-dentista, permite comunicação, ingestão de líquidos e não atrapalha a respiração”, diz a especialista.

Usando esse tipo de proteção, os jogadores de futebol estão livres de problemas bastante comuns, como lacerações de lábios e línguas e fraturas dentais. “Os dentes incisivos centrais superiores são os mais atingidos durante uma partida e o uso correto do protetor bucal individualizado diminui esse risco em 90%“, diz Neide.   

Para fraturas de ossos da face (principalmente nariz e “osso da bochecha”), também existem protetores faciais. Eles normalmente são usados para proteger lesões já existentes, como recentemente foram os casos dos jogadores Renato Augusto, do Corinthians, e Álvaro Pereira, do São Paulo, que após sofrerem uma fratura no rosto, jogaram diversos jogos com uma espécie de “máscara”.  

Bom rendimento

Para Neide, é uma pena que os protetores bucais não sejam obrigatórios no futebol. “O protetor bucal bem ajustado e acompanhado pelo cirurgião-dentista traz segurança ao atleta, resultando em um melhor rendimento na partida”.

Além dos protetores bucais, a presença do profissional da odontologia em uma equipe esportiva também é fundamental para que a boca do atleta tenha a atenção devida. “O cirurgião-dentista dentro de um clube de futebol vai minimizar seqüelas e gastos financeiros, além de prevenir doenças”, diz Neide.

Fonte: www.terra.com.br


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