Publicado por Redação em Notícias Gerais - 19/03/2013 às 16:03:12

Número de empresas tocadas por mulheres sobe 21% em dez anos

A qualificação profissional está ajudando muitos brasileiros a abrir o próprio negócio, e boa parte desses novos empreendedores é de mulheres.

A qualificação profissional está ajudando muitos brasileiros a abrir o próprio negócio, e boa parte desses novos empreendedores é de mulheres.

O mestrado em gestão foi o impulso que faltava. Há sete anos, a empresária Wilsa Atella virou sócia de uma empresa que trabalha com medição de ondas e marés, informações úteis para a exploração de petróleo. Para ela, o mar deu peixe: crescimento de 30% ao ano, com projetos no Brasil e no exterior.

“É uma surpresa a cada dia, uma caixinha de surpresas que a gente abre a cada dia que chega aqui na empresa, mas valeu a pena”, conta Wilsa.

Hoje são sete milhões de brasileiras empresárias. O número de homens empreendedores continua sendo maior. Mas, em dez anos, a quantidade de empresas tocadas por mulheres subiu 21% - mais que o dobro do registrado entre eles.

“As mulheres estão cada vez mais empreendendo por oportunidade, por desejo, não apenas por necessidade. Têm o seu dinheiro, seu tempo, cada vez mais decidir a sua própria vida”, afirma Luiz Barreto, presidente do Sebrae Nacional.

Esse é um dos temas do Congresso Global de Empreendedorismo, que começou nesta segunda no Rio, com participação de 140 países.

“É um jeito diferente de fazer a gestão. É um jeito que prioriza mais o relacionamento com as pessoas, e isso é bom não só para o futuro da empresa, mas para o relacionamento da empresa com os seus funcionários, com os seus fornecedores e com os seus clientes”, aponta Juliano Seabra, diretor da Endeavour.

Foram 15 anos prestando serviço para empresas do setor financeiro até a empresária Fernanda de Lima ganhar coragem e arriscar. Hoje é dona de uma corretora que atua na compra e venda de ações, títulos. Um mercado que ainda é bem masculino.

“O sucesso para ser um empreendedor feliz é aprender a ouvir não, aprender a errar e ter coragem para dar mais um passo”, conclui a empresária.

Fonte: g1.globo.com


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