Publicado por Redação em Notícias Gerais - 28/04/2011 às 11:54:32

Inflação deve declinar a partir do 4º tri, diz Ata

O cenário prospectivo para a inflação não evoluiu favoravelmente desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), segundo ata divulgada hoje pelo Banco Central (BC). Neste sentido, o colegiado pontuou que prevê dois momentos distintos para a trajetória da inflação no país. “Neste trimestre e no seguinte, a inflação acumulada em 12 meses tende a permanecer em patamares similares ou superiores àquele observado no primeiro trimestre. Isso, em grande parte, explica-se pela elevada inércia trazida de 2010”, informa a autoridade monetária em nota.

Por outro lado, segundo o BC, a partir do quarto trimestre, “o cenário central indica tendência declinante para a inflação acumulada em 12 meses, ou seja, deslocando-se na direção da trajetória de metas”.

Apesar das previsões, o colegiado reiterou que reconhece um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza acima do usual e que identifica riscos à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta. 

Neste sentido, o comitê diz avaliar relevantes os riscos derivados da persistência do descompasso entre as taxas de crescimento da oferta e da demanda, apesar dos sinais de que esse descompasso tende a diminuir. “Não menos importantes são os riscos associados à trajetória dos preços das commodities nos mercados internacionais, que, a despeito de mais recentemente ter apresentado sinais de moderação, tem se apresentado envolta em grande incerteza”.

Por sua vez, o colegiado pontuou que, apesar da busca por certo arrefecimento do consumo, a expansão da oferta de crédito tende a persistir, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. Em nota, o BC destacou ainda que a confiança de consumidores e de empresários encontra-se em níveis historicamente elevados, a despeito de acomodação na margem e completou que o dinamismo da atividade doméstica continuará a ser favorecido pelo vigor do mercado de trabalho.

Em relação aos mercados internacionais, para o colegiado, a volatilidade e a aversão ao risco se elevaram desde sua última reunião, em grande parte, alimentadas por extraordinários níveis de liquidez global e por desenvolvimentos adversos no âmbito geopolítico.

“Nesse período, mantiveram-se altas as preocupações com dívidas de países e de bancos europeus e com a possibilidade de desaceleração na China. Observou-se recuo nos preços de importantes commodities, notadamente agrícolas e, ao mesmo tempo, depreciação da moeda norte americana. De modo geral, as perspectivas para o financiamento externo da economia brasileira seguem favoráveis”, conclui a nota.

Assim, o "Copom entende, de forma unânime que, diante das incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes, e da complexidade que envolve hoje o ambiente internacional, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser, a partir desta reunião, suficientemente prolongado".

Fonte: www.investimentosenoticias.com.br | 28.04.11 


Seguro Educacional

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Receita libera consulta a R$ 2,2 bi em restituições de IR

A Receita Federal abre nesta quarta-feira, a partir das 9h (de Brasília), a consulta terceiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2012. Serão creditadas restituições para 2.286.395 contribuintes, com correção de 3,06%.

Notícias Gerais, por Redação

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 881 mi em abril

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 881 milhões em abril, informou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Notícias Gerais, por Redação

Brics criam novo modelo de ajuda a países pobres, diz relatório

Os países que formam o grupo Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- aumentaram sua participação em ajuda a nações pobres em um ritmo dez vezes maior que o do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido,França, Itália e Canadá) entre 2005 e 2010,

Notícias Gerais, por Redação

Bovespa opera sem tendência firme; dólar marca R$ 1,88

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera sem tendência firme nas primeiras horas da rodada de negócios desta sexta-feira.

Deixe seu Comentário:

=