Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/11/2012 às 17:00:34

No mundo, metade dos diabéticos vive sem saber que tem a doença

Segundo estimativa de entidade internacional, atualmente a condição atinge 371 milhões de pessoas e foi responsável por 4,8 milhões de mortes neste ano

O número de casos de diabetes no mundo está aumentando: estima-se que, atualmente, 371 milhões de adultos tenham a doença — cinco milhões de casos a mais do que há um ano. O esperado para 2030 é que chegue a 552 milhões de doentes. No entanto, acredita-se que quase metade dos indivíduos que sofrem da condição (187 milhões) ainda viva sem o diagnóstico correto, segundo dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF, sigla em inglês) divulgados nesta quarta feira por ocasião do Dia Internacional do Diabetes.

"Como milhões de pessoas que não foram diagnosticadas desenvolvem complicações, podemos esperar um aumento dos índices de mortalidade", diz Jean Claude Mbanya, presidente da IDF. "No Dia Mundial do Diabetes, queremos chamar atenção das pessoas para o fato de que a doença pode ser controlada e, em alguns casos, prevenida."

Ainda de acordo com o órgão, a doença foi responsável por 4,8 milhões de mortes ao redor do mundo neste ano. A incidência do diabetes é especialmente preocupante em países mais pobres: quatro em cada cinco diabéticos vivem em regiões de baixa ou média renda. Na África Subsaariana, por exemplo, menos de 20% dos casos da doença são diagnosticados, informou a Federação.

A entidade ainda mostrou que, embora o diabetes seja considerado como uma doença típica de países ocidentais, já que está relacionado ao sedentarismo e à obesidade, a condição também está se espalhando rapidamente no Oriente. A China é a nação que concentra o maior número absoluto de pessoas com diabetes, que somam 92,3 milhões. Além disso, o país é o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da Novo Nordisk, empresa dinamarquesa que comercializa insulina.

Renda — O elevado número de casos de diabetes ao redor do mundo também significa um aumento das vendas de medicamentos para a doença. Segundo dados do IMS Health, instituto que avalia o mercado farmacêutico, o comércio mundial desses remédios deve representar até 53 bilhões de dólares em 2016 — em 2011, esse valor foi de 39,2 bilhões de dólares.

Fonte: Veja


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