Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 01/07/2011 às 11:12:18
Médicos de São Paulo podem parar de atender planos por tempo indeterminado
	Os médicos de São Paulo realizam, nesta quinta-feira (30), às 20h, assembleia estadual para debater os próximos passos da campanha por valorização na saúde suplementar e por mais qualidade na assistência aos pacientes.
	Segundo a Associação Paulista de Medicina, há cerca de dez anos sem receber reajustes de boa parte de planos e seguros-saúde, eles reivindicam recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), além de regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.
	O fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, de internações e de outros procedimentos, interferências abusivas que colocam em risco a saúde dos cidadãos é outro pleito essencial para o movimento.
	Suspensão do atendimento
	De acordo com a APM, após procurar 15 empresas da saúde suplementar reivindicando reajuste dos honorários e o fim das interferências sobre a autonomia profissional, em nome dos médicos de São Paulo, as entidades estaduais – Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Sindicatos dos Médicos de São Paulo e Academia de Medicina de São Paulo, Regionais e Sociedades de Especialidade – chamam à ampla participação na Assembleia.
	Na oportunidade, serão passados informes detalhados das negociações com o primeiro grupo de empresas contatado pelo movimento após paralisação nacional em 7 de abril; e as propostas recebidas de algumas que preveem, além  de reajuste, a recomposição real das perdas acumuladas dos honorários médicos.
	Existe a possibilidade concreta de uma resposta firme às que não se mostrarem sensíveis a negociar. Uma das propostas que deve ser colocada em discussão é a recomendação de paralisação do atendimento por tempo indeterminado aos planos e seguros-saúde que não atenderem ao pleito da classe médica.
	Fonte: saudeweb.com.br | 01.07.11
                    	
		            
                        		            Posts relacionados
Reajustes de planos de saúde coletivos podem chegar a 538,27%
	Pesquisa do Idec indica que índice médio de reajuste foi de 82,21%. Contratos coletivos não têm valor máximo de reajuste definido pela ANS
                                    Remédios menos amargos
	A discussão sobre a desoneração tributária para medicamentos começa a ganhar corpo no Brasil e os resultados desse debate podem melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros.
                                    Sessões curtas e intensas de exercícios físicos são melhores para a saúde
Sessões intensas e curtas de atividades físicas podem ser melhores para a saúde do que exercícios moderados e de maior duração.
                                    TI deve fazer parte do perfil dos profissionais de saúde
Assim como as necessidades do setor da saúde mudam com o passar do tempo e a modernização do setor, as características dos profissionais que atuam no segmento também passam por alterações.
                                    Lei orgânica da saúde cria redes com governança
Decreto atualiza SUS e na visão de players e entidades do setor impacta positivamente o mapa nacional de serviços públicos e privados
                                    

