Publicado por Redação em Notícias Gerais - 12/03/2019 às 11:16:28

IR 2019: Como declarar planos de previdência privada PGBL e VGBL?


Os investimentos feitos em planos de previdência privada ao longo de 2018 devem ser informados pelo contribuinte na declaração do Imposto de Renda 2019.

A forma como as informações serão prestadas à Receita, porém, varia de acordo o tipo de plano. Veja quais são os procedimentos para declarar planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre):

VGBL

As contribuições devem ser declaradas na ficha "Bens e Direitos" sob o código 97, referente a VGBL. O valor do rendimento obtido ao longo do ano não deve ser declarado. Coloque apenas o valor da contribuição feita no período.

Considere, por exemplo, um contribuinte que aplicou R$ 15 mil no decorrer de 2017 e que, em 2018, investiu outros R$ 15 mil. Nesse período o plano rendeu R$ 6.000. Portanto, se não tivesse efetuado nenhum saque, ele teria, ao final de 2018, R$ 36 mil.

Na tabela de "Bens e Direitos", o contribuinte deve incluir R$ 15 mil ao final de 2017 e R$ 30 mil ao final de 2018. Os R$ 6.000 de rendimentos não precisam ser declarados, pois não foram resgatados.

Vamos imaginar, contudo, que esse mesmo contribuinte passou por dificuldades financeiras e, ao final de 2018, sacou uma parte do dinheiro que acumulou. Nesse caso, na declaração, ele tem de dar baixa na ficha "Bens e Direitos", informando as contribuições menos o resgate.

A parcela referente ao ganho de capital, no entanto, já líquida de IR, deve ser declarada na ficha de "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica", no caso de plano com regime de tributação progressiva, ou na ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva", para planos com tributação regressiva.

PGBL

As contribuições ao Fapi, PGBL ou entidades públicas fechadas de previdência complementar devem ser informadas na ficha "Pagamentos e Doações Efetuadas", de acordo com o código referente a cada uma dessas contribuições (36 para PGBL, 37 para entidades fechadas e 38 para Fapi) . A dedução somente poderá ser feita no modelo completo de declaração, e o próprio programa da Receita calcula o limite de 12% permitido.

Valores resgatados ou benefícios recebidos pelo contribuinte de PGBL ou Fapi devem ser informados integralmente na ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Jurídicas" (no caso de tributação progressiva) ou na ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva" (se a tributação for regressiva).

A tributação do IR incide sobre o valor total do resgate, incluindo o valor nominal da aplicação, mais o rendimento obtido.

Ao contrário do VGBL, como a contribuição não foi declarada na ficha de Bens e Direitos, não é preciso efetuar qualquer tipo de ajuste na hora do resgate.

Tanto no VGBL quanto no PGBL, os detalhes da seguradora ou entidade de previdência constarão no informe de rendimentos enviado para o contribuinte pela instituição e devem ser informados na declaração.


Fonte: UOL


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Governo estuda criar incentivos para mercado de capitais, diz jornal

Depois de reduzir a taxa básica de juros a um nível histórico, o Governo prepara agora a regulamentação de novos produtos financeiros para incentivar o mercado de capitais, segundo publicação no jornal Valor Econômico desta terça-feira (4)

Notícias Gerais, por Redação

Conferência internacional começa no Rio e reforça alinhamento com a sustentabilidade

A 48ª. edição do Seminário Anual da International Insurance Society (IIS) teve início hoje (18/06), no Rio de Janeiro. Em solenidade realizada no Sofitel, o presidente da instituição,

Notícias Gerais, por Redação

Redução dos juros bancários pode liberar até R$ 10 bilhões para consumo

A redução das taxas de juros nas operações de crédito, anunciada nas últimas semanas pelos principais bancos do país, pode liberar entre R$ 8,5 bilhões e R$ 10 bilhões na economia, de acordo com o assessor econômico da Fecomercio-S

Notícias Gerais, por Redação

Justiça manda 40% dos funcionários dos Correios trabalharem

Uma liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho) desta quinta-feira determinou que os grevistas dos Correios mantenham pelo menos 40% dos funcionários no trabalho.

Deixe seu Comentário:

=