Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/02/2015 às 10:22:20

Crise da água: nível das represas sobe, mas situação ainda é grave

Há quase 20 dias o nível do Cantareira, que abastece um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), não para de subir. Desde o começo do mês, o índice mais que dobrou. A notícia deve ser comemorada, mas a situação ainda é considerada muito crítica, segundo especialistas.

"Essa recuperação do Cantareira é positiva, mas ainda bastante tênue para dar qualquer garantia que vamos passar o período de estiagem --entre abril e setembro-- com tranquilidade. Estamos no cheque especial da água, continuamos no negativo", alerta Pedro Luiz Côrtes, geólogo da USP (Universidade de São Paulo).

Diante disso, é necessário que a população continue economizando água. Veja alguns motivos para não relaxar nos cuidados para reduzir o consumo:


Saiba por que economizar

Nível negativo
O índice do Cantareira está em 10,7% nesta terça-feira (24), segundo a Sabesp. O percentual inclui duas cotas do volume morto, água que fica no fundo das represas. Especialistas explicam que o correto seria informar que o nível atual do sistema é de 18,5% negativos, já que essa água fica abaixo do volume útil. Na mesma época do ano passado, o índice do Cantareira estava em 17,1% do volume útil.
   
Março menos chuvoso
O mês de março deve ter menos chuva que em fevereiro, segundo previsão da Somar Meteorologia. 'A chuva terá destaque na primeira quinzena de março e, depois disso, ela diminuirá consideravelmente em todo o Sudeste, com acumulado médio em torno dos 50 milímetros', comenta o meteorologista Celso Oliveira.
    
Multa por aumento no consumo
Está em vigor desde o começo de fevereiro uma sobretaxa para quem aumentar o consumo de água. Segundo a Sabesp, quem usar mais água em relação à média consumida entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014 está sujeito à multa. Se o gasto for de até 20% superior à média, a sobretaxa é de 40%; se for mais de 20%, a multa é de 100%.
    
Racionamento
O governo estadual chama de redução de pressão, mas moradores da Grande São Paulo têm se queixado de interrupção no fornecimento de água desde o ano passado. Para Pedro Luiz Côrtes, independente da classificação, o fato é que a situação deve piorar com a estiagem. 'A tendência é que haja racionamento mais intenso, seja em forma de corte do fornecimento ou redução de pressão da água', afirma.

Fonte: UOL


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