Publicado por Redação em Dental - 07/03/2014 às 09:37:47

Cai ritmo de expansão de planos odontológicos

Nos nove primeiros meses de 2013, a expansão do número de clientes das empresas associadas à FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) foi de 6%.

No mesmo período de 2012, a alta havia chegado a 15,5%. Em 2011 e 2010, o incremento fora de 28% e 46%, respectivamente.
O total de beneficiários das empresas federadas em setembro do ano passado era de 11,2 milhões -cerca de 60% das companhias do setor fazem parte da entidade.

A estimativa, no entanto, é que 19,5 milhões de brasileiros tenham uma cobertura odontológica hoje.
Quase 10% da população tem um plano. Não dá para esperar o mesmo ritmo de crescimento de anos anteriores, quando se tinha uma base muito menor, afirma o diretor-executivo da entidade, José Cechin.

Outra razão [para a desaceleração] é a situação econômica do país, que também não está mais como no passado, acrescenta.
Para Cechin, apesar da queda no ritmo de expansão, a magnitude da elevação no número de beneficiários ainda é positiva: É maior que o crescimento da população e que o do PIB.

O mercado, no entanto, ainda pode se expandir muito mais. Os planos médicos, por exemplo, atingem hoje cerca de 25% da população, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde).


Grandes estagnadas

A elevação no número de beneficiários da OdontoPrev, a maior empresa de planos odontológicos do país, passou de 8% em 2012 para 3% no ano passado.

É preciso olhar os dados de forma segmentada para entender o que acontece, afirma o presidente, Mauro Figueiredo.

Entre os planos individuais, a alta foi de 51%. Nas pequenas e médias empresas, de 25%. As grandes ficaram estagnadas.

Antes, quando o mercado estava em formação, o crescimento era concentrado nas grandes empresas. Agora, a base nessa área é enorme e as companhias estão sofrendo o impacto da economia, quase não estão mais contratando.

Esse segmento corresponde a 81% da clientela da OdontoPrev. Trabalhadores de pequenas e médias empresas representam 11%. Os planos individuais são 8%.

Nada indica que esses novos setores vão desacelerar, pelo contrário, acrescenta Figueiredo.

Para aumentar a penetração entre pessoas físicas, a companhia começou neste ano a trabalhar com venda direta.

Fonte: Folha de São Paulo


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