Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/10/2012 às 17:03:36

Após subir até os 60 mil pontos, Ibovespa opera quase estável

Índice, que chegou a ter alta de 1,36%, registrava às 16h41 (Horário de Brasília) pequena queda de 0,04%, aos 59.576 pontos

O Ibovespa, que caminhava para a terceira alta consecutiva nesta terça-feira (16), - puxado pelo desempenho positivo dos papéis da Vale (VALE3; VALE5) -, perdeu força ao longo da tarde, e passou a operar perto da estabilidade. Às 16h40 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa registrava pequena queda de 0,04%, aos 59.576 pontos. Vale ressaltar que mais cedo o índice chegou a subir 1,36%, alcançando 60.411 pontos.  

As ações VALE3 e VALE5 - que representam a maior participação no índice teórico, chegaram a ter expressivas altas de 4,49% para as ordinárias e de 3,45% para as preferenciais classe A. Esta alta dos papéis reflete o anúncio de um possível acordo sobre os royalties com o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), além do anúncio da companhia sobre a eliminação do pagamento de dividendos extras aos acionistas. Entretanto, os papéis arrefeceram os ganhos e tinham, no mesmo horário, valorizações respectivas de 1,98% (R$ 38,14) e de 1,60% (R$ 36,79).

De acordo com o analista-chefe da Amaril Franklin, Eduardo Machado, a alta observada do índice durante a manhã refletiu o início da temporada de resultados nos EUA, que vieram melhores do que o esperado, além da agenda norte-americana e a restauração do índice de confiança dos analistas alemães sobre a economia. Entretanto, as preocupações com a Espanha, uma das maiores economias do bloco europeu, voltaram a prevalecer, fazendo com que o índice devolvesse os ganhos obtidos no início da sessão. 

Espanha novamente no radar
A Espanha volta à cena. O britânico Financial Times publicou que o país está pronto para pedir por ajuda internacional. Entretanto, ele busca apenas uma linha de crédito no BCE (Banco Central Europeu), para que este compre títulos públicos no mercado secundário, e não por dinheiro no fundo permanente de resgate. Ainda segundo o jornal, os governantes do país esperam por uma melhoria no cenário externo para pedir pela ajuda.

Também durante a manhã a imprensa internacional alertou que o país foi avisado pela Moody's sobre um corte iminente em seu rating. Na semana passada a agência de classificação de risco Standard & Poor's já cortou a nota do país, além de rebaixar mais 15 instituições financeiras nesta terça-feira.

Já em terras gregas, onde o governo ainda luta para conseguir chegar a um acordo sobre os cortes de gastos necessários para continuar a receber as parcelas do resgate, o pais conseguiu captar € 1,6 bilhão em um leilão de títulos de três meses, com um custo de captação menor que na última emissão, caindo de 4,31% para 4,24%.

Indicadores e resultados nos EUA
Na agenda desta terça-feira os investidores ainda se voltam para uma série de indicadores nos EUA, onde foram revelados a produção industrial referente ao mês de setembro, que cresceu 0,4%, resultado quase em linha com o esperado pelos analistas, além do CPI (Consumer Price Index), que traz os números de inflação no país, e mostrou alta de 0,6%.

Por lá a temporada de resultados trimestrais se intensifica, com os números do Goldman Sachs, Coca Cola e Johnson & Johnson publicados durante essa manhça. A instituição financeira superou as projeções de lucro e de receita, o que contribuiu para impulsionar os ganhos dos papéis nessa sessão.

Fonte: Infomoney


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