Publicado por Redação em Notícias Gerais - 18/09/2012 às 09:15:59

Secretário executivo da Fazenda prevê crescimento de 4,5% em 2013

Governo brasileiro está atento para avaliar o impacto no mercado doméstico sobre o anúncio de pacote de estímulos à economia norte-americana

A economia brasileira deverá crescer, em média, acima de 1% a cada trimestre neste segundo semestre e, além disso, com as medidas de estímulo à produção como a desoneração da folha de pagamento e o barateamento do custo da energia elétrica, no ano que vem, o país deverá retomar o nível de crescimento em torno de 4,5%, em 2013.

Essa previsão foi feita nesta segunda-feira (17) pelo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, logo após a participação dele no 9º Fórum de Economia, promovido em parceria entre a FGV (Fundação Getulio Vargas), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

“Não há nenhuma contradição em crescer em 4,5% no ano que vem e ter a redução da inflação para 4,5%”, disse ele. Diante desta projeção, de acordo com Barbosa, “não será preciso subir os juros [da taxa básica de juros, a Selic, utilizada como instrumento para conter a inflação] em 2013”. Segundo ele, “nós construímos as condições para isso”.

Barbosa observou que a elevação da inflação neste ano tem origem mais em situações adversas da economia externa, como a quebra na safra de grãos provocada pela estiagem nos Estados Unidos e que acabaram pressionando os preços das commodities (produtos primários com cotação internacional). Mas na visão dele, são efeitos temporários.

De acordo com o boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta manhã, a estimativa de inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), para este ano, subiu pela décima semana seguida, passando de 5,24% para 5,26%. Para 2013, a taxa foi revista de 5,54% para 5,5%.

O secretário afirmou ainda que o governo brasileiro está atento para avaliar o impacto no mercado doméstico da decisão anunciada pelo governo norte-americano, na semana passada, de adquirir US$ 40 bilhões mensais em títulos hipotecários, política que será executada por meio do Federal Reserve (Fed - Banco Central norte-americano).

Para Barbosa, essa é uma medida que pode aumentar o nível de liquidez e pressionar novamente os preços internacionais de commodities. Mas, por enquanto, Barbosa acha prematuro fazer projeções sobre as tendências e as prováveis ações que poderiam ser tomadas no Brasil.

 Fonte: Infomoney


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

5 ações que garantirão o futuro do seu filho

Ao investir pensando no futuro, as pessoas costumam logo se lembrar da famosa renda fixa

Notícias Gerais, por Redação

Nível de inadimplência do consumidor deve melhorar no próximo semestre

Em maio de 2012, a perspectiva de inadimplência do consumidor, medida mensalmente pela Serasa Experian, mostrou queda, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (13).

Notícias Gerais, por Redação

Ibovespa opera em alta, seguindo rumores de novos estímulos na Europa

Seguindo o movimento da véspera, o Ibovespa opera em alta nesta terça-feira (3), puxada pela expectativa de que os bancos centrais europeus elevem esforços contra a crise.

Notícias Gerais, por Redação

Rendimento médio do trabalhador cresce 4,44% em fevereiro, diz IBGE

O rendimento médio real da população ocupada cresceu 4,44% em fevereiro, no confronto com o mesmo mês de 2011, para R$ 1.699,70. Na comparação com janeiro de 2012, houve aumento de 1,19%.

Notícias Gerais, por Redação

BC vê inflação maior e com 45% de chance de estourar a meta

O Banco Central aumentou a previsão de inflação neste ano de 5,8% para 6,4% e avalia que há 45% de chance de que os preços fiquem acima do limite da meta fixada pelo governo.

Deixe seu Comentário:

=