Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/07/2011 às 13:24:50
Ministério da Saúde economiza mais de R$ 600 milhões com medicamentos e insumos
Com o intuito de realizar uma economia nos recursos públicos, o Ministério da Saúde adotou medidas novas medidas de gestão. E, como consequência disso, no primeiro semestre do ano, conseguiu economizar R$ 603,5 milhões em processos de aquisição de medicamentos e insumos para a saúde.
Segundo o Ministério, foram adotadas ferramentas como a utilização de banco de preços internacionais, negociação direta com os fabricantes, centralização da compra de alguns produtos e atendimento a recomendações de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União.
Se incluída, a variação cambial para os produtos comprados em dólar, a economia chega a R$ 651 milhões. De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, com o dinheiro economizado será possível ampliar o acesso à população a medicamentos e outros produtos de saúde.
De janeiro a junho deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu mais de 80 itens de medicamentos e insumos a um valor total de R$ 1,7 bilhão. Sem as medidas de gestão, esse gasto seria elevado para R$ 2,3 bilhões.
Indicadores
Dados mostram que o valor da economia obtida pelo Ministério da Saúde é suficiente para a instalação de aproximadamente 200 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
Com a compra de hemoderivados (medicamentos produzidos a partir do processamento do sangue), foi possível economizar R$ 63,2 milhões – quase 10% do total da economia nas compras deste semestre. Estes produtos custariam R$ 306,2 milhões e, após negociações, foram adquiridos a um valor de R$ 243 milhões.
Já a economia com a compra de parte de quantitativos do anticoncepcional Levonorgestrel, neste primeiro semestre, foi de R$ 1,7 milhão. Cartelas deste medicamento custaram, ao Ministério da Saúde, R$ 3,4 milhões. Em 2010, o gasto com a aquisição de cartelas do mesmo produto chegou a R$ 19,8 milhões.
Padilha informa que a centralização da compra pelo Ministério da Saúde faz com que o preço baixe consideravelmente pelo chamado ‘ganho de escala’, que é a compra de grandes quantitativos do produto.
Fonte: www.saudeweb.com.br | 14.07.11
Posts relacionados
Pacientes do SUS vão fazer exames no Sírio e HCor
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo firmou parceria com a Siemens Healthcare e instituições privadas, como Sírio, HCor, Dasa e Cetrus, para beneficiar três mil e quinhentos usuários da rede pública
Atenção Básica alcança R$ 16,4 bilhões em 2013
A Atenção Básica de Saúde de todo o País saltou de R$ 9,7 bilhões em 2010 para R$ 16,4 bilhões neste ano– considerado o maior aumento desde 1996.
Operadoras de saúde deverão justificar negativas de cobertura por escrito
A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS Divulgou eno início deste mês de março, nova norma que entrará em vigor em maio.
SUS recebe primeiro lote de medicamento contra o câncer produzido no Brasil
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira que o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu o primeiro lote do medicamento oncológico brasileiro Mesilato de Imatinibe.
Geriatras atacam uso de antioxidante e hormônio contra envelhecimento
Terapias que prometem combater os efeitos do envelhecimento, usando vitaminas, antioxidantes e hormônios, não têm comprovação científica de sua eficácia e podem aumentar os riscos de diabetes e câncer.
Criação de remédios inovadores diminuiu, mostra levantamento
Um levantamento feito pela empresa Thomson Reuters, uma das principais responsáveis por monitorar a produção científica e tecnológica mundial, sugere que a criatividade das grandes empresas farmacêuticas não anda lá muito bem das pernas.