Publicado por Redação em Previdência Corporate - 28/02/2011 às 11:15:15
Liberty Seguros recebe aporte de US$ 100 mi da matriz americana
Objetivo é sustentar crescimento da operação brasileira e adequar a seguradora às novas regras de solvência
Thais Folego
Este mês, a operação brasileira da Liberty Seguros recebe um aporte de US$ 100 milhões de sua matriz, o grupo americano Liberty Mutual.O objetivo é sustentar o crescimento e a expansão das atividades da seguradora no país, além de se adequar às novas regras de solvência do mercado de seguros. Como capital adicional, o patrimônio líquido da seguradora sobe de R$ 617 milhões para R$ 734 milhões. O capital fica emR$ 1 bilhão.
"O Brasil é o principal mercado para a Liberty quando olhamos oportunidades pelo mundo", diz Luis Maurette, presidente da Liberty no Brasil. Segundo ele, mesmo entre os emergentes, a operação brasileira é a que apresenta melhores resultados. A companhia tem operações na China, atua na Índia por meio de uma parceria e está olhando aquisições para entrar na Rússia.
Resultados 2010 No ano passado, a Liberty Brasil registrou um faturamento de R$1,9 bilhão em prêmio de seguros, expansão de 26% quando comparado ao ano anterior. O lucro líquido foi de R$ 30 milhões, avanço de 76% em relação a 2009.O ganho com a operação no país não é repassado à matriz.
No mix de produtos da seguradora, as apólices voltadas ao varejo respondem por 85% do faturamento da companhia. A carteira de seguros de automóveis, a maior dentro da seguradora, apresentou um crescimento de 23,4%, enquanto o mercado cresceu 13,6%, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Ainda segundo os números da superintendência, a Liberty ocupa a quinta posição em venda de seguros de automóveis no país. "Pretendemos crescer no varejo este ano", diz o presidente da Liberty.
Maurette conta que o plano estrátégico para cinco anos, feito pela companhia há três anos, previa uma diversificação do mix de faturamento da seguradora, muito concentrado em automóveis. "O desafio do nosso plano estratégico era diversificar o mix de negócios, com crescimentos importantes na área de atacado (riscos corporativos), mas auto cresceu muito nos últimos anos", diz.
Riscos corporativos Uma das carteiras que se destacaram no ano passado foi a de transportes de carga, cujas receitas saltaram de R$ 70,3 milhões em2009 para R$ 113,2 milhões, um incremento de 61%na comparação anual. A carteira de riscos patrimoniais cresceu 26,8%, para R$ 101,1 milhões em receita de prêmio de seguros.
Os negócios corporativos de grandes riscos da Liberty foram impulsionados há pouco mais de um ano com a chegada da área de riscos especiais, a LIU.
Com ela, vieram as carteiras de riscos de engenharia e seguro de responsabilidade de administradores (D&O, na sigla em inglês).
A área emitiu R$ 14,8 milhões em prêmios de seguros, 15,9% maior que em 2009. "A operação da LIU está se consolidando no Brasil e já é reconhecida como um concorrente neste mercado", garante Maurette.
Ainda no atacado, outra estratégia é crescer no ramo de pequenas e médias empresas, para o qual tem produtos para segmentos específicos, como restaurantes e bares, além de hotéis.
Para este ano, está previsto o lançamento de outros três produtos para este público.
Fonte: www.skweb.com.br | 28.02.11
Posts relacionados
Mulheres aderem cada vez mais à previdência privada e investimentos de longo prazo
A mulher do século XXI possui um perfil diferenciado. Além do papel multifunção, ela agora é investidora. Preocupada com o seu futuro e o de sua família, a mulher passou a aplicar seu dinheiro para complementar sua renda ao se aposentar, cenário até então bem comum somente entre os homens.
Ministro estima deficit da Previdência de R$ 36 bilhões em 2011
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse que a expectativa é de que o deficit da Previdência em 2011 fique em R$ 36 bilhões. Esse valor pode ser explicado, de acordo com Garibaldi, pelo bom resultado da arrecadação.
Receita permitirá parcelamento de contribuições pela internet
A Receita Federal irá permitir o parcelamento das contribuições previdenciárias pela internet a partir de 2012. A medida evitará a necessidade do atendimento presencial.
Brasil e Bélgica assinam termo de ajuste de acordo previdenciário
Brasil e Bélgica assinaram, nesta terça-feira, dia seis, termo de ajuste ao acordo previdenciário entre os dois países, firmado em 2009.O documento foi firmado pelo secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e pelo embaixador da Bélgica no Brasil, Claude Misson.