Publicado por Redação em Previdência Corporate - 26/09/2011 às 15:26:47

Governo trabalha em proposta para tornar planos de previdência mais flexíveis

Segundo informações do secretário adjunto de políticas de previdência complementar, José Edson da Cunha Júnior, a Secretaria de Políticas de Previdência Complementar trabalha numa proposta de mudança na legislação para tornar os planos de previdência mais flexíveis aos participantes, patrocinadores ou instituidores, proporcionando maior atratividade aos produtos oferecidos.

A mudança, conforme publicado pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada), é possibilitada pela flexibilidade da Lei Complementar 109 e também é motivada pelas novas condições do mercado de trabalho.

Flex-seguridade
Batizado de Flex-Seguridade, o plano deve consistir em um fundo de acumulação de capital para futura contratação de benefícios, que se dará após o cumprimento das condições de elegibilidade definidas no regulamento do plano, permitindo ao participante ter maior liberdade para decidir qual o tipo de benefício deseja contratar, bem como a forma e o tempo em que o pagamento será realizado, uma vez que esta decisão só será feita quando do atendimento de todas as condições de elegibilidade.

O produto teria como base a flexibilidade em todas as fases de formação e pagamento de reserva, bem como em sua administração e tributação, o que, segundo a Associação, pode ser vantajoso para o participante por conta da dificuldade na escolha com muitos anos de antecedência, sem antever o desenho da carreira profissional a ser trilhado, buscando prever quais serão as necessidades futuras.

“Ao apresentar um projeto de criação de um fundo de pensão para os seus servidores, o governo mostra o quanto acredita na Previdência Complementar”, destacou Cunha Júnior.

Números
Ainda conforme o secretário adjunto de políticas das previdência complementar, os fundos de pensão já avançaram no Brasil na governança, nas regras que pautam os investimentos, no tratamento tributário e na qualificação dos conselheiros e dirigentes.

De acordo com ele, dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que os fundos de pensão no Brasil representam 15% do PIB (Produto Interno Bruto), percentual maior ao verificado em países como México (12,6%), Rússia (3,4%) Indonésia (1,6%) e Índia (0,2%).

Situação positiva também é encontrada quando se trata dos ativos das entidades fechadas de previdência complementar, que cresceram 21,7% no país, desde 2007, frente à queda de 0,4% verificada nos outros países do BRIC (Rússia, Índia e China).

Fonte: web.infomoney.com.br | 26.09.11
 


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Previdência privada não pode fazer discriminação entre segurados do mesmo plano

Não é possível, em plano de previdência privada, a instituição de abono somente para os participantes que já se encontram em gozo do benefício, ao fundamento de que houve superávit. 

Previdência Corporate, por Redação

IR de Ações é calculado com base no ganho líquido

Como calcular e pagar o Imposto de Renda (IR) nos ganhos com ações é uma das dúvidas mais comuns entre os pequenos investidores. Há cobrança de IR sempre que o volume de ações vendido no mês ultrapassa R$ 20 mil - e o pagamento do imposto deve ser mensal.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência em alta

Enquanto no Brasil o regime oficial de Previdência vive sob constante ameaça de sofrer mudanças restritivas, no plano internacional se expande o conceito do Estado de Bem-Estar Social, com inúmeros países, sobretudo aqueles em estágio de desenvolvimento como os chamados Tigres Asiáticos, começando a criar sistemas públicos de saúde e redes de previdência chanceladas por seus governos.

Previdência Corporate, por Redação

Redução no IR pode dar aposentadoria maior

Embora sindicalistas ligados ao funcionalismo público tenham reclamado da mudança nas regras de aposentadoria do setor, a criação do Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal)

Previdência Corporate, por Redação

Economizando horas para uma velhice tranquila

St. Gallen pode ser a primeira cidade suíça criar um "banco do tempo". Nele o poupador deposita horas trabalhadas ao ajudar idosos ou pessoas necessitadas no seu dia-a-dia. A fortuna virtual pode ser posteriormente descontada para comprar para si próprio ajuda.

Deixe seu Comentário:

=