Publicado por Redação em Notícias Gerais - 13/06/2013 às 17:02:38

Economista acredita que medidas impedirão alta do dólar

As medidas do governo para conter a alta do dólar vão surtir efeito, de acordo avaliação do economista Felipe Salto, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e analista da Tendências Consultoria.

Para Salto, nesta quinta-feira deve haver "algum efeito", mas no curto prazo há muita oscilação na cotação. A tendência é que o dólar alcance patamar mais baixo ao longo do ano. A expectativa da Tendências é que o dólar chegue ao final deste ano em R$ 2,10. Ontem), o dólar fechou o dia cotado a R$ 2,1541 para venda, com alta de 0,82%. Foi a maior cotação desde 30 de abril de 2009, quando o câmbio atingiu R$ 2,182.

Ontem à noite, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mais uma medida para conter a alta da moeda. O governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na compra e venda de dólar no mercado futuro. O objetivo da medida foi diminuir as barreiras à venda de dólares no mercado futuro.

Com mais oferta de dólares no mercado, a tendência é que a cotação caia. A alíquota do IOF para essas operações estava em 1% desde setembro de 2011 e incidia tanto sobre o aumento da posição vendida como da redução da posição comprada.

Esta foi a segunda medida cambial em menos de dez dias para tentar conter a alta do dólar. No último dia 4, Mantega anunciou a isenção de IOF cobrado sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa no Brasil. Na ocasião, o governo também zerou o IOF cobrado sobre o depósito de margem de derivativos, quantia que os investidores depositam ao iniciarem operações no mercado futuro.

Além dessas medidas, o BC realizou operações de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, para suavizar a alta do dólar. Para Salto, além de ajudar na cotação do dólar, as medidas do governo vão evitar que o "contágio" da alta da moeda americana sobre a inflação no Brasil. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassados aos consumidores no mercado interno.

Fonte: Terra


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Governo central tem superávit de R$ 5,956 bi em maio

O governo central - formado pelo governo federal, Banco Central e Previdência Social - registrou superávit primário de R$ 5,956 bilhões em maio, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira.

Notícias Gerais, por Redação

Maioria dos brasileiros gostaria de ter o próprio negócio, diz Endeavor

Apesar de 78% dos brasileiros desejarem ter o próprio negócio, apenas 19% acreditam que muito provavelmente abrirão uma empresa. Os dados são provenientes de uma pesquisa que a Endeavor Brasil realizou em território nacional.

Notícias Gerais, por Redação

Déficit comercial soma US$ 100 mi na 1ª semana do ano

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 100 milhões na primeira semana de 2013. Considerando o período entre 1º e 6 de janeiro, com três dias úteis, houve registro de US$ 2,250 bilhões em exportações e de US$ 2,350 bilhões em importações.

Notícias Gerais, por Redação

Maioria das capitais tem redução do IPC-S na terceira prévia do mês

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) caiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terceira semana de outubro. Na apuração anterior, o índice havia diminuído em cinco das sete capitais.

Notícias Gerais, por Redação

Avaliação dos brasileiros quanto à taxa de juros, inflação e impostos melhora

Os brasileiros parecem estar mais satisfeitos, no que diz respeito à atuação do governo Dilma Rousseff, nas áreas ligadas à economia. De acordo com a pesquisa CNI-Ibope Avaliação do Governo, houve melhora nas avaliações das seguintes áreas: taxa de juros, inflação e impostos.

Deixe seu Comentário:

=