Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/08/2012 às 15:36:12
Consumidor tem preferido manter a cautela, afirma CNC
O consumidor ainda não consegue perceber no seu dia a dia os efeitos das medidas do governo de incentivo à economia e por isso se mantém cauteloso, avalia o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Bruno Fernandes, ao analisar a Sondagem do Consumidor divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1% na passagem de julho para agosto, após queda de 1,5% registrada no mês anterior. "O consumidor não está conseguindo enxergar a recuperação da economia. As medidas de estímulo não se refletiram no orçamento das famílias com toda força", afirma.
Um grupo de variáveis ainda prejudica a percepção da situação atual. Ele ressalta que o nível de endividamento ainda é alto, o avanço do comércio está centrado em automóveis, o mercado de trabalho cresce sustentado pela redução da População Economicamente Ativa (PEA) e há queda de rendimentos. Fernandes acredita que a inadimplência e o endividamento das famílias irão recuar neste segundo semestre, o que explica, em sua opinião, a melhora identificada no Índice de Expectativas da pesquisa da FGV, uma alta de 0,3% em agosto, após queda de 1,9% no mês anterior.
Fonte: R7
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Notícias Gerais, por Redação
As escolas particulares da capital terão reajuste da mensalidade acima da inflação em 2014.
Pesquisa feita pela reportagem em dez escolas nas cinco regiões da cidade mostrou que as instituições estão informando aos pais que aplicarão aumentos entre 7% e 11% nas mensalidades de 2014.
Os valores ficarão acima da inflação deste ano. A inflação medida pelo IPCA deve fechar em 5,82% neste ano, segundo economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central.
O governo tem defendido que a inflação deste ano ficará abaixo da do ano passado, que foi de 5,84%.
Nos últimos 12 meses --até agosto--, a inflação oficial registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 6,09%.
As escolas só podem aplicar reajustes que sejam justificados pela elevação dos custos, afirma a advogada especialista em direito do consumidor Adélia de Jesus Soares.
"Pela legislação, o objetivo das instituições de ensino não é gerar lucro, por isso, os reajustes devem ser baseados nas despesas", afirma.
A justificativa de aumento deve ser feita por escrito com, pelo menos, 45 dias de antecedência à aplicação. "Mas se os pais considerarem que o valor é abusivo, podem procurar órgãos de defesa do consumidor, como o Procon."
JUSTIFICATIVA
Uma das explicações para aumentos acima da inflação é o salário dos professores, que em 2013 teve reajuste superior a 8%, explicou o presidente do Sieeesp (sindicato das escolas de SP), Benjamin Ribeiro da Silva. "Mas não acredito em preços abusivos, pois a concorrência é grande. Se subir muito, o pai muda o filho de escola." Silva também atribui o aumento à inflação dos aluguéis.
CONFIRA OS AUMENTOS
Colégio
Bairro
Preço atual (em R$)
Reajuste previsto para 2014 (em %)
Drummond
Ponte Rasa
544
Até 10
Objetivo
Tatuapé
1.354,65
De 8 a 11
Colégio Bandeirantes
Vila Mariana
2.291
Até 10
Colégio Exato
Interlagos
581
9
Colégio das Américas
Perdizes
1.200
7
Colégio Módulo
Lapa
852
8
Colégio Nova Cachoeirinha
Vila Nova Cachoeirinha
426
7
Colégio Vip
Tremembé
639
7,8*
Colégio Equipe
Santa Cecília
1.658
De 7,5 a 10
Colégio Santo Agostinho
Liberdade
1.024,76
Até 10
FONTE: Escolas e reportagem
A pesquisa levou em consideração os valores para o 6º ano do ensino fundamental
*Reajuste definido para o turno da tarde
REMATRÍCULA
Pais que renovarem a matrículas dos filhos em colégios particulares devem ficar atentos a eventuais cobranças abusivas. A principal delas é a rematrícula, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. O pai do aluno só paga a matrícula uma vez, quando o filho entra na instituição.
Nos anos letivos seguintes, devem ser cobradas apenas as mensalidades, explica a advogada Adélia Soares. "Mas a escola pode dividir o valor anual em 13 ou mais parcelas; não é proibido."
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"A infraestrutura tem de virar uma obsessão do país". A frase, dita ontem pela presidente Dilma Rousseff, embute duas questões: o governo tem consciência de que o nível de investimentos fecha 2012 muito aquém do desejado - não passará de 19% do Produto Interno Bruto (PIB)
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