Publicado por Redação em Notícias Gerais - 10/12/2012 às 16:28:17

Confira 5 dicas para sua empresa ter vida longa

O empresário não pode confundir a pessoa física com a pessoa jurídica. Nunca deve colocar no bolso o dinheiro do caixa sem antes planejar (e contabilizar) adequadamente

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) publicou em setembro um censo de empresas e entidades públicas e privadas do País abertas no Brasil. A conclusão foi de que 15,41% dos negócios acabam ainda no primeiro ano de vida. Para efeito de comparação, na década de 1970 esse número era quase o dobro, 29,15%.

Além de se basear em informações das empresas, o censo usou dados de Receita Federal, secretarias estaduais da Fazenda, secretarias municipais de Finanças, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Juntas Comerciais, Portal da Transparência e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o consultor e diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil, Glauco Pinheiro da Cruz, dois fatores foram essenciais para a baixa da mortalidade de empresas. Em primeiro lugar, está o maior poder aquisitivo da população. "O aumento de renda da população trouxe acesso ao consumo de produtos e serviços que determinadas classes não tinham", afirma.

Em seguida, o consultor enumera a preparação do empresário. "As pessoas estão mais preparadas para abrir uma empresa. Hoje, o fácil acesso às informações permite que o empreendedor pesquise antes mesmo de abrir um negócio", avalia Glauco.

No entanto, a vida média de uma empresa no Brasil é de 8,7 anos - um resultado considerado muito baixo pelo consultor. "Hoje, as exigências para abrir empresas podem até ter aumentado em alguns ramos por conta da burocracia. Por isso, quem leva o negocio adiante é quem está mais preparado e mais ciente", diz.

Confira cinco dicas de Glauco para aumentar a longevidade de sua empresa.
1. Não confundir a pessoa física com pessoa jurídica
Segundo o consultor, as entidades são distintas e a confusão entre elas pode prejudicar muito. "O novo empresário não deve achar que pode pôr no bolso o dinheiro que acabou de entrar no caixa", diz.

2. Não desejar a ¿grama¿ do vizinho
"Não se pode querer o mesmo que o vizinho empreendedor", explica. É preciso aceitar o fato de que existem "empresas" e "empresas" e que elas não apresentam as mesmas condições, nem têm os mesmos resultados.

3. Trabalhar!
"Às vezes, o empresário acha que apenas por ser dono pode parar de trabalhar no negócio. Mas não é assim. Ele tem de estar presente", afirma o consultor.

4. Inovar
O novo sempre chama mais atenção. Por isso, Glauco recomenda praticar a inovação toda vez que houver uma oportunidade. "É preciso inovar a forma de trabalho, independentemente do ramo. Atualizar-se sempre."

5. Planejamento
Um planejamento correto faz toda a diferença. "Não dimensionar os custos pode levar a não ter recursos adequados até que a empresa se sustente sozinha", analisa Glauco. "O planejamento na parte tributária é o mais importante, por ser a parte mais complexa.

Fonte: Terra


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Economia brasileira cresce 0,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro

A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Notícias Gerais, por Redação

Percepção do consumidor em relação à inflação melhora em julho

A percepção do consumidor brasileiro com a trajetória dos preços dos produtos melhorou neste mês, na comparação com igual período do ano passado.

Notícias Gerais, por Redação

Inflação em SP fica em 0,49% na 2a prévia de dezembro

A inflação no município de São Paulo ficou em 0,49 por cento na segunda quadrissemana de dezembro, mesma variação registrada na primeira quadrissemana, com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Notícias Gerais, por Redação

Contágio da crise europeia derruba Bolsas da Ásia

As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, com sinais de que a disparada dos custos de financiamento esteja afetando a França, gerando temores de que os Estados centrais da zona do euro possam não escapar da crise de dívida da região.

Notícias Gerais, por Redação

Horário de verão faz BM&FBovespa abrir mais tarde

O início do horário de verão vai alterar os horários de funcionamento do mercado de capitais brasileiro a partir desta segunda-feira.

Deixe seu Comentário:

=