Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 12/07/2011 às 13:46:15
Câmara analisa projeto de punição mais rígida para médico que realizar aborto
	A Câmara está analisando o Projeto de Lei 1545/11, do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que prevê pena de 6 a 20 anos para médico que realiza aborto, além da cassação do registro profissional. A proposta altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).
	De acordo com a publicação, a lei permite o aborto apenas em dois casos: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante e quando a gravidez for resultado de estupro. Pelo projeto, em qualquer situação fora dessas hipóteses, a pena será a mesma: 6 a 20 anos.
	Atualmente, o Código Penal pune o médico com um a quatro anos de prisão caso o aborto seja feito com o consentimento da gestante, e com 3 a 10 anos se não houver consentimento. Se a gestante sofrer lesão corporal grave durante o procedimento, a pena pode chegar a 13 anos e 4 meses. Só em caso de morte da mãe, a prisão máxima é de 20 anos.
	Segundo o autor da proposta, as penas para o aborto são “extremamente brandas”. “Ao aborto praticado por médico deve ser atribuída penalidade mais grave do que quando o crime é praticado por terceiro, pelo compromisso profissional de preservar a vida”, disse.
	Tramitação
	A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, depois, pelo Plenário.
	Fonte: www.saudeweb.com.br | 12.07.11
                    	
		            
                        		            Posts relacionados
Saúde libera R$ 24,5 milhões para atendimento às pessoas com deficiência
O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal.
                                    Excesso de analgésicos cria círculo vicioso da dor
Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem intensas dores de cabeça "completamente evitáveis".
                                    

