Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/11/2011 às 16:49:33

Bolsas na Europa fecham com sinais mistos

Os principais índices das bolsas europeias fecharam com sinais mistos hoje (16), após uma sessão volátil. O Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) advertiu que o panorama para o crescimento global piorou desde agosto por causa da crise na zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou quase estável, em alta de 0,13%, ou 0,31 ponto, em 237,34 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 teve queda de 0,15%, encerrando o dia em 5.509,02 pontos, após o BOE informar que o prognóstico para a economia britânica piorou e que a atividade econômica pode ficar estável até o meio do próximo ano. Segundo o presidente do BOE, Mervyn King,"preocupações com a sustentabilidade da zona do euro se intensificaram e continuam a afetar o sentimento do mercado, os preços das ações e os yields (prêmios ao investidor) dos bônus".

O economista-chefe da Markit, Chris Williamson, disse que há mais possibilidade de um afrouxamento quantitativo do BC britânico.De acordo com ele, se a zona do euro seguir sem melhora, ou piorar, o BOE pode decidir reforçar as compras de ativos já na próxima reunião do seu comitê de política monetária, em dezembro.

A corretora Interdealer caiu 4,7% e teve um dos piores resultados no FTSE 100. A companhia informou que seu lucro no primeiro trimestre ficou estável. O executivo-chefe Michael Spencer advertiu para a queda no nível de atividade em outubro e novembro, com a redução do apetite dos bancos por risco. Intertek Group ganhou 3,5%, após a companhia informar que sua renda subiu 26% entre 1º de janeiro e 31 de outubro, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Em Milão, o índice FTSE MIB teve alta de 0,79%, para 15.419,20 pontos, o melhor desempenho da Europa. A maioria das ações dos bancos foi bem, liderada por UBI Banca (+5,1%) e Unicredit (+1,4%). A Moody's colocou os ratings do Unicredit sob revisão para possível rebaixamento.

O yield do bônus de 10 anos da Itália voltou a superar 7% hoje, após reportagens dizendo que o UniCredit poderia solicitar ao BCE (Banco Central Europeu) que aumentasse o leque de colaterais aceitos para a obtenção de financiamentos pelos bancos. O yield do bônus tocou 7,02%, apesar de informações de traders de que o BCE comprou quantias significativas de bônus de Itália, Espanha e Portugal no mercado secundário.

Empresas que cuidam do recrutamento de pessoal estavam em foco hoje, após uma nota positiva do HSBC sobre companhias do setor. O banco elevou seus ratings para a Randstad Holding, Adecco e Michael Page International de "neutral" para "overweight". Randstad ganhou 4,3% em Amsterdã, Adecco avançou 3,2% em Zurique e Michael Page subiu 5,8% em Londres.

Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 0,52%, para 3.064,90 pontos. Vivendi liderou o índice, com alta de 5,6%, após a companhia informar sobre resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre do ano. O EDF (Électricité de France) teve baixa de 4,4%, após o anúncio de que os partidos Verde e Socialista fecharam um acordo inicial para a redução do uso da energia nuclear do país. Capgemini recuou 1,2%, após as ações da companhia serem reclassificadas em baixa, para "neutral", pelo HSBC.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve queda de 0,33%, em 5.913,36 pontos. Os papéis da Infineon Technologies caíram 3%, depois de a fabricante de microchips informar que nota uma crescente cautela entre os consumidores e que agora espera uma queda de cerca de 10% em seu lucro no primeiro trimestre fiscal, em comparação com os três meses precedentes.

O Ibex 35, da Bolsa de Madri, teve alta de 0,81%, para 8.304,10 pontos. Os mercados na Espanha e em Portugal foram beneficiados pelas notícias sobre compras de bônus desses países no mercado secundário pelo Banco Central Europeu (BCE). Abengoa fechou em alta de 6,1%, Mapfre ganhou 3,3%. Em Portugal, o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, registrou queda de 0,38%, para 5.485,13. As informações são da Dow Jones.

Fonte:http://noticias.r7.com|16.11.11

Investidores do Rural terão indenização de R$ 900 milhões

O Fundo Garantidor de Créditos indenizará em quase R$ 900 milhões os fundos de investimento e os demais aplicadores que compraram CDB (Certificado de Depósito Bancário) e títulos do Banco Rural, instituição financeira que teve sua liquidação extrajudicial decretada há uma semana pelo Banco Central.

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