Publicado por Redação em Notícias Gerais - 25/07/2011 às 10:31:59

Atividade econômica registra leve alta em maio, segundo indicador da Serasa Experian

SÃO PAULO - A atividade econômica brasileira registrou crescimento de 0,5% na passagem de abril para maio deste ano, já descontadas as influências sazonais, segundo o Produto Interno Bruto Mensal divulgado nesta segunda-feira (25) pela Serasa Experian.
 
Já na comparação com maio do ano passado, o crescimento econômico brasileiro no mês atingiu 3,2%, conforme os dados. No acumulado dos últimos 12 meses houve expansão de 5,1%.
 
Pelo lado da demanda agregada, o maior crescimento no último mês veio da formação bruta de capital fixo (alta de 6,2% em relação a abril de 2011). Em seguida vieram as exportações de bens e serviços com expansão de 1,5%. O consumo das famílias e o consumo do governo registraram avanços de 0,5% e 0,4%, respectivamente. Por fim, as importações de bens e serviços acusaram alta de 0,8% em maio deste ano, frente a abril.
 
Na outra ponta, a oferta agregada a indústria registrou elevação de 2,8% em abril, puxando para cima o ritmo da atividade econômica em maio. A agropecuária (alta de 0,2% frente a abril 2011) e o setor de serviços (crescimento mensal de 0,7%) exibiram os menores ritmos em maio deste ano.
 
Medidas de controle já podem ser sentidas
Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimento de 0,5% da atividade econômica verificado em maio fez com que o trimestre encerrado naquele mês exibisse um crescimento de 0,7%, vindo de um ritmo de 1% no trimestre encerrado em abril e de 1,3% no trimestre findo em março/11, já descontadas as influências sazonais.
 
“Este resultado revela que as medidas fiscais e monetárias começam a produzir uma trajetória de desaceleração na economia, em linha com as necessidades de se promover a convergência da inflação à sua meta” concluem.
 
Fonte: web.infomoney.com.br | 25.07.11

Massificados

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Veja as expectativas e temores dos economistas para 2013

A economia mundial deve andar em ritmo lento, mas com uma possível melhora no segundo semestre; o país deve crescer pouco neste ano, às voltas com uma inflação relativamente alta, mas com muito poucas chances de um novo aumento dos juros básicos (o antídoto do governo contra reajuste dos preços).

Notícias Gerais, por Redação

O Brasil e a inflação

O economista de Harvard Kenneth Rogoff (ex-FMI e ortodoxo) foi um dos primeiros a pregar a solução. Ela ganha a praça, de propósito ou não.

Deixe seu Comentário:

=