Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 18/07/2011 às 16:13:24
Unimed reformula seu parque de servidoress
Integrar e influenciar. Acostume-se com estas palavras, pois elas nos dizem hoje como a indústria será nos próximos dez anos. Isso porque nos últimos anos a dinâmica do setor tem mudado e novos paradigmas vão se formando. Nesse cenário, à medida que os players definem suas estratégias e seu potencial neste mercado, a integração do setor e a definição do papel do líder e sua influência em toda a cadeira tornam-se cruciais.
Alinhada com este momento de efervescência chega a nova revista Fornecedores Hospitalares que, atenta às principais tendências do setor – e antecipando as prioridades futuras – assume também uma posição integradora e de transformação do segmento, influenciando suas decisões e assumindo os riscos da mudança.
Essa movimentação editorial ousada é também um convite à reflexão. É uma demonstração prática da necessidade de evolução constante. Mais do que isso, a integração da publicação propõe mais flexibilidade e jogo de cintura dos players que, à semelhança do que acontece no mercado onde estão inseridos, precisam se abrir para receber o novo.
Na nova revista, certamente está inserido o novo momento do Brasil e de toda a região e suas novas e crescentes oportunidades a serem exploradas. Trazendo o mesmo contexto para o mercado de saúde, vemos que todos querem aproveitar o momento positivo, seja por meio de novas estratégias de diversificação e consolidação, seja por meio de ofertas de produtos ou serviços, olhando para públicos maiores e mais heterogêneos.
Esse movimento estimula atores que transformam o mercado por meio de fusões, aquisições, expansões, entrada em novos mercados e também injeções de investimentos de alto risco. Neste xadrez, o resultado depende fundamentalmente das lideranças e é nítido que quando se trata de integrar e engajar, o investimento nas pessoas é fundamental. Afinal, nenhuma estratégia, por mais agressiva que seja, sobrevive às vulnerabilidades e fragilidades que estão diretamente ligadas às questões de integração e influência.
Estudo recentemente publicado pela consultoria McKinsey apontou quatro fatores essenciais para o sucesso de fusões ou aquisições: retenção de talentos, comunicação eficiente, retenção de executivos e integração cultural. Para todos eles, o papel inspirador e transformador da liderança é crítico. A formação da indústria como conhecemos hoje, dinâmica e repleta de oportunidades, só foi possível devido a inovações implementadas por líderes visionários há alguns anos.
Novos ingredientes transformadores do mercado de saúde como os avanços da telemedicina, os impactos da pesquisa genética, os desafios da inovação e a necessidade de se criar novos modelos de negócios pedem líderes com coragem para apostar no futuro e de tomar decisões complexas.
O momento pede experiência, maior tolerância à ambiguidade, habilidade para gerenciar conflitos, ter opiniões próprias, perseverança e capacidade de aprender rápido e continuamente. Indicadores da Korn/Ferry apontam que a transformação organizacional é tão grande que não há capacidades e competências instaladas nas organizações para sustentar os desafios de crescimento dos negócios. Eis o dilema: assegurar que a organização tenha as capacidades, a cultura e as pessoas para executar a estratégia.
O potencial de crescimento, a sede de transformação e a oportunidade de participar da construção de um novo mercado têm atraído talentos de todos os setores, inclusive aqueles em estágio adiantado de carreira. São profissionais de alto rendimento que migram para diretorias executivas e conselhos consultivos com inspiração e motivação para desenhar os próximos passos do setor. Também se incluem neste movimento os talentos de alto potencial que, diante da diversidade proposta pela evolução da indústria, sentem-se estimulados em tornarem-se protagonistas na construção deste novo legado.
A indústria da saúde é um celeiro de oportunidades e sua integração demanda diferentes tipos de lideranças – os especialistas, os empreendedores, os gestores e os executores. Em pouco tempo, este mercado será resultado das transformações decididas pelos líderes de hoje e todos estão convidados a participar.
O desafio agora é perpetuar o sentimento de transformação para as próximas gerações de executivos. Eles receberam uma indústria em franca evolução e precisam capitalizar no histórico e seus legados e ao mesmo tempo inovar, criar o novo. Assim como fizeram os empreendedores há alguns anos, os novos líderes estão com a missão de construir os próximos dez anos.
Fonte: www.saudeweb.com.br | 18.07.11
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