Publicado por Redação em Previdência Corporate - 04/07/2013 às 09:26:01

Resgate da previdência privada: qual a melhor forma?

Decidir como resgatar o dinheiro da previdência privada é uma das principais dúvidas de quem está perto de receber o benefício.

É preciso definir, sem possibilidade de troca depois que os recursos começarem a ser pagos, se vale mais a pena resgatar de uma só vez ou optar por uma renda vitalícia.

Na primeira hipótese, o investidor saca o valor resultante dos anos de contribuição acrescido da rentabilidade no período, com o desconto de Imposto de Renda.

O imposto varia conforme o tempo do investimento, e o tipo de tributação escolhido e pode “comer” boa parte do bolo acumulado.

Na renda vitalícia, o beneficiário recebe um valor fixo por mês, determinado conforme o plano. Em caso de morte, a renda pode ser transferida para o cônjuge desde que isso esteja previsto em contrato, e pode haver desconto.

“O dinheiro deixa de ser seu e se torna um prêmio pago pela seguradora. É como se você transferisse o risco de viver muito para a seguradora”, diz a planejadora financeira e colunista da Folha Marcia Dessen.

A escolha da forma de receber os recursos vai depender dos projetos do investidor para aquele dinheiro -por exemplo, se vai ser investido em um negócio ou usado como “salário” na fase de aposentadoria- e da habilidade do beneficiário em fazer o dinheiro render, diz o planejador financeiro Valter Police.

“É preciso considerar se o investidor irá conseguir, aplicando o valor resgatado de uma só vez, o mesmo rendimento mensal que teria com a renda vitalícia”, afirma.

Police destaca que, no cenário atual de juros baixos, é difícil obter altos rendimentos na renda fixa com pouco risco. “A poupança nova, por exemplo, está perdendo para a inflação”, acrescenta.

Segundo o especialista, mesmo o investimento em imóveis para alugar, “sonho de garantia de renda” de muitos aposentados, é uma opção de maior risco hoje do que no passado.

“O preço do imóvel para compra está alto, então a margem de ganho do investidor diminui. Além disso, como o aluguel também está alto, é preciso considerar que o imóvel poderá ficar vago por um tempo maior que o idealizado”, acrescenta.

Os planos de previdência privada aberta -PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)- têm pouco mais de dez anos de funcionamento, ressalta Marcia Dessen. Por isso, acrescenta a especialista, ainda são poucos os casos de resgate.

“Ainda não há um histórico de comportamento do investidor”, afirma.

renda temporária

Algumas seguradoras oferecem outra forma de pagamento, que é a renda temporária. O investidor contrata o recebimento de um valor mensal por um número determinado de anos -e não de forma vitalícia.

A vantagem é que, como há uma previsão de término do pagamento, com menos risco para a seguradora, a quantia paga por mês tende a ser maior que a renda vitalícia. “Pode ser vantajoso para quem tem idade avançada ou um problema de saúde”, diz Sandro Bonfim, da seguradora Brasilprev.

Fonte:cqcs


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

INSS libera a partir desta segunda-feira benefício maior que o salário mínimo

A partir desta segunda-feira, 1° de abril, é liberado o pagamento referente ao mês de março para aposentados, pensionistas e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem acima de um salário mínimo.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência tem 9º superávit em 11 meses

O setor urbano da Previdência Social teve novembro superávit de R$ 1,3 bilhão. Foi o nono mês de 2012 em que a arrecadação superou o pagamento de benefícios. Ele foi fruto de arrecadação de R$ 22 bilhões e despesa de R$ 20,7 bilhões.

Previdência Corporate, por Redação

Ainda a previdência complementar dos servidores

A incerteza que permeia o funcionalismo público, com a aprovação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), "seu" fundo de pensão(?),

Previdência Corporate, por Redação

Conheça as principais diferenças e riscos das gestoras de Previdência Privada

Os recursos aportados no fundo são investidos em ativos de renda fixa ou variável. "Os produtos também podem ser diferentes com relação a segmentação, diversificação, taxas cobradas e serviços oferecidos, que envolvem acesso à informação, agilidade e consultoria", diz Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Previdência Corporate, por Redação

Aposentadoria: 10 motivos para investir em previdência privada

Envelhecer com sombra e água fresca deve ser o sonho de quase todos os brasileiros. Mas para chegar na terceira idade podendo aproveitar a vida com tranqüilidade, só aposentadoria não basta, por isso, recorrer a investimentos que garantam uma vida confortável em longo prazo pode ser a saída.

Deixe seu Comentário:

=