Publicado por Redação em Previdência Corporate - 22/10/2015 às 11:12:28

Pesquisa traça perfil de corretoras de seguros no Brasil

A segunda edição do Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros (Esecs), organizado pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) apurou que 85% das corretoras de seguro do país aproveitaram a mudança na lei e aderiram ao Supersimples. A alteração foi tão vantajosa que 44% dos ouvidos pagarão suas despesas fixas apenas com a economia gerada pela adesão ao novo regime tributário.

As corretoras de seguros puderam aderir ao Supersimples a partir de janeiro de 2015. Desde então, a economia média mensal, que varia de acordo com o faturamento e a cidade da empresa, tem sido em média de 8% sobre o valor dos impostos totais pagos. Há casos de cargas tributárias reduzidas de 17% para 6,21%.

A pesquisa da Fenacor é o resultado de coleta de informações com 1954 empresas de todo o Brasil para traçar um perfil das corretoras brasileiras, suas expectativas de crescimento para o futuro e também suas principais ferramentas de trabalho no dia-a-dia, como o uso de tecnologia e redes sociais. Para o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, as informações obtidas favorecerão a análise de medidas em defesa do setor que concentra 30 mil empresas em todo o Brasil.

?Estamos falando de quase 140 mil empregos em todo o país e da base dos negócios, de quem capta o cliente. O Esecs possibilita a visão da estrutura de trabalho do mercado, que é responsável por 4% do PIB Nacional e cresceu 4,6% no primeiro semestre de 2015, comparado a igual período de 2014, com faturamento de R$ 47,5 bilhões?, comenta.

 

Quando questionados sobre suas expectativas em relação do futuro, as corretoras do Centro-Oeste do país estão mais otimistas. Enquanto a média nacional de expectativa de crescimento acima de 30% está em 16%, no Centro-Oeste o número chega a 23%. Enquanto isso, 25% das empresas do Sudeste acreditam em crescimento menores de 10%.

Além disso, 35% das corretoras do país faturam entre R$ 15 mil e R$ 60 mil mensais. Sendo que, 22% da receita total do setor está concentrada na faixa de faturamento até R$ 60 mil mensais. Este número, somado ao das empresas que ganham até R$ 120 mil, concentrada 48% do faturamento.

Segundo o Esecs, uma corretora típica tem, em média, quatro funcionários, o que corresponde a 66% das entrevistadas. A equipe é composta por familiares no apoio e um corretor credenciado.

Quando o questionamento diz respeito a participação das carteiras, o seguro de automóvel responde por 57% da receita. Em corretoras menores (até R$ 15 mi mensais), este número chega a 70%. Com a quedas sucessivas nas vendas de carros novos, este é um número de alarmante, que demonstra a necessidade do setor em negociar novos produtos. Na sequência da carteira de produtos, estão os chamados ramos elementares (residencial, empresas, etc) 15%; Vida 11%; e Saúde 8%.

O cliente que já faz parte da carteira da empresa é a chave da estratégia de crescimento. 78% das corretoras acreditam que o sucesso está na venda de produtos diferenciados para quem já faz negócios com a empresa. Ampliar a carteira de clientes também é citada por 71%; assim como investir na qualificação da equipe 62%.

De acordo com o levantamento, 55% das empresas tem uma página no Facebook e fazem uso de redes sociais como ferramentas de marketing, comunicação e negócios.

Estas ações são opções de baixo custo de manutenção e alto poder de interação com a carteira de clientes. Quanto a ferramentas de vendas online, as empresas ainda são tradicionais. Apenas 35% têm este tipo de canal. Esta característica se explica no fato de que o consumidor de seguros também resiste a vendas online, optando pelo contato pessoal com o corretor. As corretoras assumem ações de sustentabilidade. No estudo, 82% delas disseram digitalizar seus documentos. Esta ação também é diferencial para a redução de custos fixos.

 

Fonte: Monitor Mercantil


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Governo adia reunião sobre fator previdenciário

O governo adiou a reunião para discutir possíveis alterações no fator previdenciário. O encontro aconteceria nesta terça-feira (10) e contaria com os ministros das Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência Social; Garibaldi Alves; além de outras autoridades.

Previdência Corporate, por Redação

Superávit primário aumenta 40,7%

Graças a um forte aumento na arrecadação, o governo central (composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 7,6 bilhões em março

Previdência Corporate, por Redação

INSS: Contribuições de outubro devem ser recolhidas até quarta-feira

O prazo para o recolhimento da contribuição previdenciária referente ao mês de outubro, de contribuintes individuais, facultativos e empregadores domésticos, será encerrado nesta quarta-feira (16).

Previdência Corporate, por Redação

Previdência privada pode significar menos IR no ano que vem

Estima-se que, para ter uma aposentadoria tranquila, o ideal seria receber, por mês, benefício equivalente a 70% do valor último salário como empregado.

Previdência Corporate, por Redação

INSS envia carta aos beneficiários que já podem se aposentar em outubro

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que já estiverem aptos para se aposentar por idade a partir do próximo mês receberão uma carta do órgão avisando sobre essa possibilidade. Segundo a Previdência Social, 1.817 correspondências foram enviadas, sendo que 1.097 foram somente para mulheres.

Deixe seu Comentário:

=