Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/06/2014 às 10:48:16

Inflação é de 0,46%; comida sobe menos e transporte fica mais barato

Os preços no Brasil subiram 0,46% em maio, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial. O resultado representa uma desaceleração em relação a abril, quando a alta dos preços tinha sido de 0,67%.

A principal influência para a desaceleração foi uma alta menor no preço dos alimentos e bebidas, além de um recuo no preço dos transportes. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (6).

Desde janeiro, a inflação acumula alta de 3,33% neste ano. Em 12 meses (de maio do ano passado até maio deste ano), a inflação está em 6,37%.

A meta do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, além do município de Goiânia e de Brasília.
Alimentos sobem menos, e transporte fica mais barato

Os grupos de alimentação e transportes foram as principais influências para a inflação menor em maio. Enquanto o preço das comidas e bebidas passou de alta de 1,19% em abril para alta de 0,58% em maio, o preço dos transportes saiu de alta de 0,32% para queda de 0,45%.

Entre os itens do supermercado, o destaque foi para o preço da batata inglesa, que tinha subido 22,26% em abril, e recuou 9,13% no mês passado.  Apesar disso, desde o início do ano, o preço da batata inglesa acumula alta de 30,4%.

A farinha de mandioca, que já tinha caído, recuou ainda mais, perdendo 12,09% em maio. As hortaliças ficaram 3,81% mais baratas; as frutas, num geral, 2,2% mais baratas. O preço do açúcar caiu 1,97% em maio, e o dos peixes, 0,38%.

No grupo dos transportes, destaca-se a queda de 21,11% nas tarifas aéreas, que registraram o mais forte impacto para baixo no índice, de -0,11 ponto percentual.

Houve queda ainda de 0,67% nos preços dos combustíveis, sendo baixa de 2,34% no preço do litro do etanol e de 0,35% na gasolina.

Outros itens caíram no grupo, como os automóveis usados (-0,24%), as tarifas de ônibus interestaduais (-0,25%) e o seguro voluntário (-0,48%).

Fonte: www.uol.com.br (Com Reuters)


Seguro Auto

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Crédito deve mostrar expansão em 2012, embora em ritmo mais lento

A carteira de crédito no Brasil deve continuar mostrando crescimento, mas em um ritmo mais lento neste ano, revelou a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas do Mercado, conduzida junto a 31 analistas e realizada entre 26 a 30 de abril.

Notícias Gerais, por Redação

Até março, governo cumpre 32,9% da meta para superavit primário

O Banco Central informou nesta sexta-feira (27) que, nos primeiros três meses do ano, cumpriu 32,9% da meta do ano para o superavit primário (economia para o pagamento de parte dos juros da dívida pública) do setor público.

Notícias Gerais, por Redação

Desemprego fica estável em 6% em setembro, aponta IBGE

A taxa de desemprego ficou em 6% em setembro, estável em relação a agosto. O percentual é inferior ao registrado em setembro 2010 --de 6,2%. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.

Deixe seu Comentário:

=