Publicado por Redação em Previdência Corporate - 08/05/2015 às 11:12:23

Correção: BB Seguridade indica que arrecadação de prêmios no 2º tri pode crescer

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no título. A BB Seguridade trabalha com um cenário de desaceleração suave de prêmios, mas avalia que o segundo trimestre poderá ser bom. Assim, não indica que os prêmios encolherão em 2015, como publicado. Segue texto com novo título, ajustado.

A BB Seguridade, holding que controla os negócios de seguros do Banco do Brasil, trabalha com um cenário de desaceleração suave de prêmios e arrecadações nos próximos trimestres, mas considera ser cedo para mexer em suas projeções de desempenho. O resultado financeiro deve continuar com relevância nos números das coligadas à medida que a taxa de juros continue em trajetória ascendente, mas não deve galgar uma posição muito superior ao patamar recorde de 31% alcançado ao final de março.

"De fato, o primeiro trimestre foi bastante positivo. Nosso retorno foi elevado e tudo indica que será um bom segundo trimestre, mas no meio do ano teremos sinais suficientes para alterar os guidances", disse Werner Suffert, diretor financeiro e de RI da BB Seguridade, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O lucro líquido da BB Seguridade cresceu 46,3% no primeiro trimestre em um ano, totalizando R$ 949 milhões. O número agradou a analistas do mercado, que já começaram a cogitar a possibilidade de uma revisão para cima. Isso porque a expectativa da holding é encerrar o ano com a última linha do balanço entre R$ 3,6 bilhões e R$ 3,9 bilhões, intervalo correspondente a um avanço de no mínimo 12% e no máximo 21%.

A possível revisão de suas projeções só vai se concretizar, de acordo com Suffert, caso a BB Seguridade identifique uma mudança relevante no desempenho das linhas projetadas. "Não faz sentido mudar a faixa de lucro, por exemplo, para R$ 3,8 bilhões a R$ 4 bilhões. Mais importante do que o número é a sustentabilidade do resultado", explicou ele.

Sobre o baixo desempenho da BB Mapfre SH1, que responde pelos prêmios de vida, habitacional e rural, o executivo disse que o primeiro trimestre deste ano foi impactado pela ausência do programa pré-custeio da safra, realizado no mesmo período de 2014 e que antecipou contratações no seguro agrícola para o início do ano. Esse fluxo, segundo ele, deve ocorrer no segundo semestre, contribuindo para alcançar a meta de crescimento de 15% a 21% neste ano.

Em previdência privada, a BB Seguridade, conforme seu diretor financeiro, está bem tranquilo. As reservas de planos PGBL e VGBL cresceram 40,8% no primeiro trimestre ante um ano contra intervalo projetado de aumento de 27% a 36% em 2015. O período, porém, foi beneficiado por uma menor atividade em igual intervalo do exercício de 2014, quando o segmento ainda se recuperava dos reflexos que teve com a inversão da curva de juros que geraram saques no setor.

O crescimento de previdência privada tende a normalizar daqui para frente, de acordo com Suffert, uma vez que em abril do ano passado o setor já tinha retomado o patamar tradicional de arrecadações. Isso deve refletir no desempenho dos prêmios e contribuições ao longo dos próximos trimestres.

De janeiro a março, as receitas totais das coligadas de seguros, previdência e capitalização superaram a marca de R$ 13,5 bilhões no trimestre, registrando crescimento de 35% sobre o primeiro trimestre de 2014. "Esperamos um desaceleração suave mais em função da performance em 2014. O desempenho macroeconômico do País tem impacto, mas não é relevante, não muda projeções. Estamos em atenção com isso e disponibilizamos novos produtos para compensar", afirmou Suffert.

A BB Seguridade encerrou março com R$ 7,765 bilhões em ativos totais, montante 14,6% maior que o registrado no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 6,776 bilhões. O patrimônio líquido da companhia somou R$ 7,8 bilhões ao final de março de 2015, aumento de 14,6%. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi a 63,7%, expansão de 16,6 pontos porcentuais.

Fonte: Revista Istoé Dinheiro


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