Publicado por Wellington em Notícias Gerais - 04/11/2016 às 12:01:58

Como líderes e organizações podem se beneficiar da inteligência emocional

 Com a inteligência emocional que está relacionada à social, ganha o indivíduo, ganham as organizações e ganhamos todos nós | Crédito: Pexels

Se um profissional conhece suas emoções e trabalha com elas, terá uma percepção da realidade expandida

Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada "inteligência social" presente na psicologia e criado pelo americano Daniel Goleman, que em 1988 publicou seu primeiro artigo sobre inteligência emocional e a liderança.

Resumidamente, um indivíduo que é emocionalmente inteligente consegue identificar as suas emoções com mais facilidade. Então fazemos a seguinte

pergunta: o que isto tem a ver com a sobrevivência nas organizações em tempos de crise?

Podemos responder olhando sob duas óticas: a do indivíduo e a da organização, que como o próprio Goleman menciona em seu artigo com Richard Boyatzis, publicado pela Harvard Business Review em setembro de 2008, sobre inteligência social, já se começa a estudar o que acontece com o cérebro quando as pessoas interagem, informando que líderes “top performers” têm em média mais bom humor e riem mais do que os de desempenho mediano.

Continuando esta análise, ainda sob a ótica do indivíduo, e concordando com o mencionado por Goleman, se um profissional conhece suas emoções e trabalha com elas, terá uma percepção da realidade expandida, facilitando suas interações com os diversos níveis da organização.

O que isto significa? A resposta tem diversos itens a serem considerados: ter maior empatia, estar mais antenado com os sentimentos dos outros, não temer o autoconhecimento, ter atitudes criativas, afetivas e conciliadoras, estar sempre de bom humor e também ser mais intuitivo.

Com todos estes atributos, no seu relacionamento do dia a dia, terá a oportunidade de identificar oportunidades e de se relacionar melhor com todos os públicos da empresa. Na hora da crise, este profissional estará, com certeza, mais preparado e, consequentemente, a organização o observará com olhar diferenciado.

E para a organização que privilegiou uma liderança com altos índices de inteligência social?

Ela só tem a ganhar, pois conseguirá sair mais rapidamente da crise à medida que sua liderança obtém um desempenho melhor de seus liderados, navegando com eles por este mar de oportunidades que a crise proporciona, de forma alegre, suave, mas efetiva e assertiva também.

Com a inteligência emocional que está relacionada à social, ganha o indivíduo, ganham as organizações e ganhamos todos nós, seres humanos!

*Este artigo é de autoria de Irene Azevedoh, diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Consultoria LHH, e não representa necessariamente a opinião da revista

Fonte: Você S/A


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

A partir de janeiro, SP terá 140 linhas de ônibus circulando de madrugada

'Corujão'. Serão 430 veículos, em dois sistemas: um percorrerá o traçado do metrô e outro funcionará de forma circular, em bairros com maior demanda, como a Vila Madalena; Prefeitura ainda promete reforçar a iluminação em mais de 100 pontos de conexão

Notícias Gerais, por Redação

Museu do Ipiranga pode reabrir as portas apenas em 2022

O principal museu brasileiro fechou no último dia 5 de agosto para uma reforma emergencial, porém a grande preocupação agora é quanto a reabertura do local. A previsão é que só em 2022 ele deverá ser reinaugurado. As obras devem começar em 2014.

Notícias Gerais, por Redação

Tesouro passará a compensar mensalmente a Previdência pela desoneração de empresas

A compensação do dinheiro que deixa de entrar nos caixas da Previdência Social, desde que a medida de desoneração de folha de pagamento passou a valer para empresas de diversos setores da economia, em maio do ano passado, será feita mensalmente pela União a partir de agora.

Notícias Gerais, por Redação

Congresso deve debater sobre lei de greve ao país, dizem ministras

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a ministra da Articulação Política, Ideli Salvatti, afirmaram nesta terça-feira (28) que o Congresso Nacional deve ao país um debate e uma decisão sobre a lei para regulamentar o direito de greve.

Deixe seu Comentário:

=