Publicado por Redação em Mercado - 25/05/2022 às 13:06:27

CEO do iFood na live Leading the Future: "Sou um guia, mas quem faz a empresa são os colaboradores"

Fabrício Bloisi é um life long learner. Foi assim que o cofundador do iFood se colocou na interação com os participantes da terceira live case exclusiva para alunos do curso Leading the Future. “Conhecimento nunca é demais e a internet é uma aliada para fazer a diferença”, diz. Por isso o termo vem se tornando cada vez mais popular: a gente aprende sempre.

O Leading the Future é um programa de liderança e empreendedorismo criado pela Forbes em conjunto com a SingularityU, em que são abordados temas que vão do empreendedorismo à neurociência, sempre com foco no desenvolvimento da liderança para os novos tempos, com a participação de grandes nomes do mercado. As inscrições podem ser feitas aqui.

Bloisi nasceu em Salvador (BA) e mudou-se para Campinas (SP) nos anos 1990 para estudar Ciências da Computação na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Em 1998, fundou o Grupo Movile, que ajudou a pavimentar o mercado mobile no Brasil, prestando serviços para operadoras de celular. A holding é dona do iFood, Sympla, Playkids e outras startups.

Aqui, os destaques da conversa com o CEO do iFood.

Investir em cultura é fundamental
“Todos dizem que a cultura é importante, mas quase ninguém está pronto para gastar o tempo necessário em criar uma cultura forte. Não basta falar sobre isso, você tem que escutar feedbacks negativos, se expor à experimentação. É necessário muita energia e esforço para que as pessoas se sintam parte de uma cultura. São as 5 mil pessoas que trabalham no iFood  que o fazem funcionar. Eu posso ser um guia, mas quem faz são eles”

Aprendizado é um movimento constante
“Costumo dizer que há vítimas e empoderados. O empoderado vai buscar conhecimento quando as coisas não dão certo. Vá atrás das fontes, de dados, a internet é uma grande aliada nisso. Aprenda e apresente os conhecimento na empresa”

ESG gera engajamento 
“Acredito muito que as empresas vão ter impacto positivo na sociedade e vão ser medidas por isso. O que percebo é que as pessoas mais jovens querem comprar e trabalhar para empresas com propósito. E aqui há um motivo pragmático para o ESG ser tão importante: gera times mais motivados, mais conectados com o propósito e que fazem a empresa funcionar. O que faço para gerar esse engajamento no iFood é não atrapalhar. As pessoas querem trabalhar com ESG, mas as empresas não dão espaço. Fazer isso bem feito pode ser um diferencial para a empresa funcionar melhor”.

Confira as próximas conversas:
14/06: Renata Vichi, CEO do grupo CRM, um dos maiores grupos franqueadores do país, que inclui Kopenhagen, Brasil Cacau e Kop Koffee
16/08: Alexandre Costa, fundador e CEO da Cacau Show, maior fabricante de chocolates finos do Brasil
13/09: Patricia Bonaldi, empresária e estilista, à frente da grife PatBO

 



Fonte: Forbes


Posts relacionados

Mercado, por Redação

Como a IA está redefinindo a liderança corporativa

Inteligência artificial desafia métodos tradicionais da gestão de empresas e aponta para transformação; veja como se preparar.

Mercado, por Redação

Quem são as empresas mais presentes na lista de melhores empregadores

Veja quais companhias foram destaque mais vezes no ranking da consultoria internacional Top Employers ao longo dos seus 11 anos no Brasil.

Mercado, por Redação

O que é deepfake e quais os usos possíveis dessa tecnologia?

O bom uso da junção de machine learning e inteligência artificial pode trazer impactos de negócios para além do entretenimento.

Deixe seu Comentário:

=