Publicado por Redação em Notícias Gerais - 15/06/2011 às 13:23:12

Bancos: mesmo com inclusão da baixa renda, gerenciar riquezas deve ser foco

SÃO PAULO - Mesmo com a crescente inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem conta bancária, os bancos  de países emergentes devem continuar focando em gerenciamento de riquezas, segundo dados divulgados no estudo global From Complexity to Client Centricity, conduzido pelo IBM Institute for Business Value em parceria com o Economist Intelligence Unit.

De acordo com a pesquisa, nos mercados emergentes, o crescimento e o lucro dos bancos estão cada vez mais relacionados com a inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem conta bancária, sendo que, no Brasil, há mais de 50 milhões de pessoas não bancarizadas, o que equivale a 49% da população economicamente ativa (53% do total de brasileiros).

Apesar desta oportunidade, o estudo ressalta a necessidade de os bancos investirem em gerenciamento de riquezas, já que a população de alta renda continuará crescendo e procurando por atendimento customizado.

“No Brasil, estamos vivendo um momento promissor para as instituições financeiras. Além de terem a oportunidade de capturar muitos clientes novos, observam a evolução de seus clientes existentes, que passam de usuários de transações bancárias mais simples para poupadores, tomadores de crédito e empresários. Este ciclo é muito interessante e demanda foco diferenciado para este público”, diz o líder de soluções para indústria financeira da IBM na América Latina, Roberto Bisca.

Maduros e emergentes
Ainda conforme o levantamento da IBM, tanto as instituições financeiras de países emergentes como as dos mercados maduros devem orientar seus produtos de acordo com o comportamento e atitudes do cliente, em vez de considerar apenas dados como faixa etária, gênero e distribuição geográfica.

Atualmente, apenas 27% dos mercados maduros e 32% dos emergentes segmentam suas avaliações a partir de dados comportamentais do cliente. Nos próximos três anos, estima-se que estes percentuais passem a 61% e 63%, respectivamente.

O estudo contou com a participação dos 200 principais bancos do mundo, sendo 28% das Américas, 36% da Europa e 36% da Ásia e Austrália.

Fonte: web.infomoney.com.br | 15.06.11


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Mercado reduz Selic a 7,25% em 2013, eleva inflação em 2012

O mercado reduziu pela terceira vez seguida a perspectiva para a Selic em 2013 e agora prevê que a taxa básica de juros terminará o ano que vem a 7,25 por cento, ante 7,63 por cento na semana passada, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira.

Notícias Gerais, por Redação

Economia brasileira é favorável, mas ainda ineficiente, dizem executivos

O Brasil apresenta um quadro macroeconômico favorável, com redução de juros reais e um nível de desigualdade social em processo de redução. Entretanto, o país ainda se mostra ineficiente em termos de competitividade,

Notícias Gerais, por Redação

Bovespa muda de rumo e opera em queda nesta sexta-feira

Após operar no azul pela manhã, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mudou de rumo e tem desvalorização nesta sexta-feira (18). Às 13h33, o Ibovespa tinha recuo de 0,74%, a 56.569 pontos.

Notícias Gerais, por Redação

Investir em fundo de resgate europeu pode beneficiar Brasil,dizem analistas

O Brasil e outros países emergentes ganhariam força ao eventualmente investir no Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que deve ser ampliado para poder evitar o contágio da crise da dívida na zona do euro, afirmam analistas ouvidos pela BBC Brasil.

Deixe seu Comentário:

=