Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/02/2012 às 11:46:04

Atividade econômica despenca e fecha 2011 com avanço de 2,6%

atividade econômica brasileira encerrou 2011 com crescimento de 2,6%, uma redução de 4,9 pontos percentuais frente ao registrado no fechamento de 2010. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica, divulgado nesta sexta-feira (24). Considerando-se a passagem de novembro a dezembro, o crescimento foi de 0,5%

Este resultado representou a segunda menor taxa anual de crescimento da atividade econômica desde 2004, só perdendo para a queda de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto) registrada em 2009.

“No primeiro semestre do ano, ainda sob influência do excelente resultado do ano anterior, o crescimento foi de 3,8% em relação ao primeiro semestre de 2010. Já no segundo semestre, tendo em vista os efeitos restritivos dos juros altos e do agravamento da crise financeira internacional, o crescimento da atividade econômica reduziu-se para 1,5%, na comparação com o segundo semestre de 2010”, informou a Serasa.

Setores e demanda
O setor agropecuário destacou-se em 2011 ao registrar crescimento de 3,5%. "O setor de serviços atingiu uma expansão de 2,7%, ao passo que o setor industrial acabou puxando o crescimento econômico para baixo, acusando avanço de apenas 1,6% no ano passado", complementa o documento publicado pela Serasa.

“O câmbio valorizado, os juros elevados e a concorrência dos produtos importados afetaram negativamente o desempenho deste setor da economia”, ressaltaram os economistas da Serasa Experian, ao justificar os números do setor industrial.

No que se refere à demanda agregada, o avanço da atividade econômica em 2011 foi puxada pelas altas de 4,8% dos investimentos e de 3,5% do consumo das famílias. “O consumo do governo cresceu apenas 2,1% no ano passado e o setor externo, com as exportações de bens e serviços crescendo menos que as importações – alta de 4,2% contra elevação de 9,4% – pesaram negativamente para o crescimento da atividade econômica no ano passado”, concluem os responsáveis pelo documento.

Fonte: infomoney


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