Publicado por Redação em Previdência Corporate - 16/03/2011 às 12:38:41

Ânimo japonês tenta contaminar bolsas globais

Os mercados têm uma quarta-feira (16/3) de alívio após dias de forte tensão em decorrência do maremoto, tsunami e tragédia nuclear no Japão, fato que abalou as bolsas mundiais.

O otimismo tomou conta dos mercado asiáticos durante o pregão desta quarta-feira.

A bolsa de Tóquio disparou nada menos que 5,7% em um repique de alta, após acumular queda de 21% com as fortes perdas disparadas pelo maremoto e crise nuclear que vem assolando o país desde a última sexta-feira (11/3). O índice fechou acima dos 9 mil pontos.

Segundo a análise do departamento econômico do BGC Liquidez, chefiado por Alfredo Barbuti, os mercados já abriram com diferencial de alta. "Os mercados já abriram com gap, pois as quedas foram excessivas nos dias anteriores", informa relatório divulgado pela instituição nesta manhã.

O bom humor se espalhou pelo Oriente. Em Xangai, a bolsa subiu 1,19%. Hong Kong se valorizou em 0,1%, Seul avançou 1,77% e Taiwan teve alta de 1,09%. Cingapura encerrou com ganho de 0,85% e Sydney subiu 0,65%.

Europa

Na Europa, na última terça-feira (15/3), a Moody's cortou a nota de Portugal, revisando suas perspectivas do país para um panorama mais negativo. No entanto, as perdas nas bolsas europeias não devem ser atribuídas exclusivamente a esse elemento, uma vez que o fator Ásia tem espalhado o temor pelo mundo.

Por outro lado, mesmo com a onda de receio pelos mercados no velho continente, os fundamentos têm dado bons sinais. "Hoje as expectativas quanto ao encaminhamento da crise financeira são positivas com as medidas esperadas para a semana que vem", aponta o documento do BGC Liquidez.

As bolsas europeias trabalham com perdas. Londres perde 0,72% e a bolsa francesa tem desvalorização de 0,42%.

Brasil

No Brasil, o investidor deve voltar os olhos para os dois indicadores de preços medidos pela Fundação Getúlio Vargas, já divulgados nesta manhã.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou para 0,64% na segunda leitura de março, ficando 0,05 ponto percentual acima da taxa registrada na última medição.

Os preços no varejo avançaram em ritmo menor e o Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) recuou para 0,84% em março, ante 1,03% no mês anterior.

Câmbio

Para as operações de câmbio, as atenções estão voltadas para os números do fluxo cambial. As novas cifras devem ser divulgadas no início da tarde pelo Banco Central.

A moeda americana opera em baixa de 0,16%, a R$ 1,6625. O euro aprofunda perdas contra a divisa americana com desvalorização de 0,48%. Esta tem ganho de 0,03% sobre o iene. A libra esterlina avança 0,17% sobre a moeda americana.

EUA

Dos Estados Unidos, o mercado acompanha a divulgação de indicadores mensais do setor imobiliário americano.

O número de casas em início de construção nos Estados Unidos recuou 22,5% em favereiro e ficou abaixo das projeções, segundo informação do Departamento de Comércio.

Também foi anunciado o Building Permits referente ao mesmo período, que mostrou que o número de autorizações para construção de novas casas caiu 8,2%, para 517 mil - abaixo das expectativas (573 mil permissões).

Na última terça-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, anunciou a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) de manter a taxa básica de juros do país entre zero e 0,25% ao ano.

"A recuperação econômica está em um passo mais firme, e as condições gerais no mercado de trabalho parecem estar melhorando gradualmente", disse a autoridade monetária em comunicado.

Fonte: www.brasileconomico.com.br | 16.03.11


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