Publicado por Redação em Mercado - 02/10/2024 às 09:25:13

Taxa de Desemprego no Brasil Cai a 6,6%, Patamar Mais Baixo desde 2014



A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% nos três meses até agosto, o menor nível desde o final de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). Além disso, o indicador aponta que o país alcançou um novo recorde no número de pessoas ocupadas. 

Esse resultado é o mais baixo registrado para trimestres encerrados em agosto na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. Ele também igualou a taxa observada no trimestre encerrado em dezembro de 2014. Além disso, o número ficou ligeiramente abaixo da expectativa de 6,7%, conforme pesquisa da Reuters.

Comparando com o trimestre anterior, encerrado em maio, a taxa de desemprego recuou de 7,1% para 6,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 7,8%, o desemprego também caiu, atingindo o menor patamar.

O mercado de trabalho brasileiro tem se mantido aquecido ao longo deste ano, mantendo a taxa de desemprego em níveis historicamente baixos, e essa tendência deve continuar nos próximos meses.

“A baixa desocupação reflete a crescente demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação a valores próximos aos de 2013, quando o indicador estava em seu nível mais baixo”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.


Desemprego e inflação

No entanto, esse cenário, aliado ao aumento contínuo da renda, gera preocupações com a inflação, especialmente nos preços de serviços. O Banco Central já emitiu um alerta inflacionário, elevando a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual na semana passada, agora em 10,75% ao ano.

Nos três meses até agosto, o número de desempregados caiu 6,5% em relação ao trimestre até maio e recuou 13,4% em comparação ao mesmo período de 2023, chegando a 7,281 milhões de pessoas, o menor número de desempregados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Por outro lado, o número total de pessoas ocupadas cresceu 1,2% em comparação ao trimestre anterior e 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 102,517 milhões de trabalhadores, um recorde na série histórica do IBGE.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 0,8% em relação ao trimestre até maio, somando 38,642 milhões. Já o número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 4,1%, atingindo 14,239 milhões, ambos recordes.

Nos três meses até agosto, o rendimento médio real dos trabalhadores ocupados foi de R$ 3.228, acima dos R$ 3.209 registrados no trimestre até maio e dos R$ 3.073 no mesmo período do ano anterior.

 

Fonte: Forbes (com Reuters)


Posts relacionados

Mercado, por Redação

Setor de planos de saúde fecha 2024 com números recordes de beneficiários

No ano passado, foram 52,2 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 34,5 milhões em planos exclusivamente odontológicos

Mercado, por Redação

Como a IA está redefinindo a liderança corporativa

Inteligência artificial desafia métodos tradicionais da gestão de empresas e aponta para transformação; veja como se preparar.

Mercado, por Redação

Empresas demitem funcionários por fraude no plano de saúde

Grandes companhias como Itaú e CCR já fizeram cortes; setor diz que investigação de golpes cresceu

Mercado, por Redação

Janeiro: planos de assistência médica alcançam 48,9 milhões de beneficiários

Startup mineira Crawly oferece 3 dias de folga por semana desde que foi fundada. O benefício ajuda a atrair talentos e a manter a produtividade alta

Deixe seu Comentário:

=