Publicado por Redação em Notícias Gerais - 17/02/2012 às 17:13:47

Para Economist, Dilma aos poucos toma caminho próprio e deixa marca

A presidente Dilma Rousseff se distancia de seu antecessor, imprime estilo próprio ao governo e pode estar preparando uma agenda ambiciosa, afirma a tradicional revista "The Economist", em edição que chegou às bancas na noite de quinta-feira (16). Sob o título "Sendo ela mesma", o texto destaca que, sem gestos bruscos, a presidente vem emergindo da sombra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "predecessor e patrono", "para remodelar o estado brasileiro a seu próprio jeito".

Com uma ilustração que mostra a presidente Dilma Rousseff dirigindo um ônibus que entra em uma rua chamada Dilma's Way (Caminho de Dilma), com membros de seu gabinete sendo arremessados para fora do veículo e o ex-presidente observando um Lula um tanto intrigado, a "The Economist" destaca os princípios firmes, o perfil mais técnico, a lealdade a aliados e o toque feminino como traços principais do atual governo brasileiro.

A revista destaca que, embora tenha mantido a composição --e muitos ministros-- de Lula, a presidente demitiu sete ministros por suspeita de corrupção, "depois de defendê-los inicialmente". E, embora tenha escolhido seus sucessores, manteve certo pragmatismo -- traço de Lula-- como no caso da substituição de Mário Negromonte no Ministério das Cidades. O novo titular da pasta, Aguinaldo Ribeiro, "já enfrentava acusações ao assumir", lembra a publicação.

AGENDA AMBICIOSA

Por outro lado, a "Economist" afirma que Dilma parece estar preparando terreno para uma agenda mais ambiciosa. "Muitas de suas escolhas soariam descabidas sob Lula", pondera a publicação, antes de citar as nomeações de Eleonora Menicucci, para a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Marco Antonio Raupp, para a Ciência e Tecnologia, e Maria das Graças Foster, para a presidência da Petrobras, como sinais de que está sendo posto em prática "um programa próprio".

"Muitas de suas escolhas soariam descabidas sob Lula"

A revista diz que, em seu primeiro ano de governo, Dilma levou ao Congresso apenas uma grande reforma, a Desvinculação das Receitas da União, que permite ao Executivo manejar livremente até 20% de suas receitas anuais. Mas estariam a caminho, segundo a "Economist", a reforma no sistema previdenciário, a partilha dos recursos do Pré-Sal, o Código Florestal e a adoção de metas para o serviço público.

Diante deste cenário, a publicação cita a aprovação crescente, 59%, a ampla maioria na Câmara dos Deputados, onde a oposição "tem meros 91 representantes entre os 513 parlamentares", e o crescimento econômico como fatores que podem ajudar a presidente a se livrar de aliados problemáticos e "lembrar quem manda".

Fonte:www.folha.uol.com.br|17.02.12


Seguro Educacional

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Ibovespa segue otimismo das bolsas internacionais e abre em alta de 0,85%

Após a forte queda de 1,88% na véspera, o Ibovespa volta ao campo positivo no início da sessão desta quarta-feira (11), seguindo o bom humor registrado nas bolsas pelo mundo e apresenta valorização de 0,85%, aos 62.264 pontos.

Notícias Gerais, por Redação

Entrega do IR até sábado permite débito em conta desde a 1ª cota

O contribuinte que tiver imposto a pagar após a entrega da declaração e desejar quitá-lo em parcelas por débito automático em conta-corrente desde a primeira cota tem de entregar a declaração até o próximo sábado, dia 31 deste mês.

Notícias Gerais, por Redação

Ibovespa Futuro abre em leve alta após confirmação da troca de bônus gregos

Os contratos do Ibovespa Futuro com vencimento em abril abriram o pregão da BM&F nesta sexta-feira (9) em leve alta de 0,07%, negociados a 67.550 pontos,

Deixe seu Comentário:

=