Publicado por Redação em Previdência Corporate - 27/10/2015 às 11:58:26

Grã-Bretanha faz campanha polêmica para previdência privada

Propaganda polêmica divide opiniões

Governo criou um monstro virtual para mostrar que não tem como bancar aposentadorias altas pros cidadãos. Muitos britânicos criticaram o projeto.

O governo da Grã-Bretanha, um dos países mais ricos do mundo, lançou uma campanha pra convencer a população a contratar um plano de previdência privada.

O sonho de uma aposentadoria tranquila à beira-mar. Não passa disso mesmo: um sonho. Como no Brasil, no Reino Unido, aposentado tem que contar cada centavo. E rebolar, para o dinheiro não acabar antes do fim do mês.

A brasileira Perpétua, de 67 anos, vive em Londres há 39. Ela dorme em um colchão. Divide o quarto com uma amiga e o sobrinho da amiga. Perpétua recebe 600 libras por mês de aposentadoria, uns R$ 3,5 mil por mês. Parece um bom dinheiro no Brasil. Mas em um país muito mais caro, não dá para pagar o aluguel do quartinho.

“Economizar o máximo que pode pra poder comprar comida, pagar aluguel e outras coisas mais”, diz a aposentada Perpétua Castro.

Sustentar os aposentados é um desafio para qualquer governo, já que as pessoas estão vivendo mais: há cada vez mais aposentados e por mais tempo. O governo britânico tenta resolver o problema de um jeito um tanto controverso.

Daqui a três anos, toda empresa terá que adotar planos de previdência privada para seus funcionários. Os pequenos empresários reclamam que o sistema é muito complexo e não conseguem se adequar.

Para divulgar o projeto, o governo criou um monstro virtual. Em um comercial de tv, ele passeia pelas ruas e é ignorado. A mensagem é que as aposentadorias são um enorme problema, mas muitos trabalhadores e patrões não estão percebendo. Entendeu? Achou graça? Muitos britânicos, não. Acham que o governo deveria criar um sistema mais acessível, em vez de fazer gracinha com bicho de desenho animado.

Afinal, de cada seis aposentados britânicos, um vive na pobreza, segundo uma organização não-governamental. E isso não é nada engraçado.

Fonte: Portal G1


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