Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 05/09/2012 às 16:18:14
Anvisa discutirá vigilância para venda de medicamentos sujeitos à prescrição
Agência pretende fazer valer lei existente que impõe restrições à venda de medicamentos que necessitam de prescrição médica
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fará no dia 27 deste mês uma audiência pública para discutir a venda de medicamentos sujeitos à prescrição médica. O aviso da realização dessa audiência foi publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. A agência pretende desenvolver um trabalho de sensibilização junto aos órgãos de vigilância sanitária e estabelecimentos farmacêuticos para que a receita seja exigida.
Já existe uma norma para que "os medicamentos sujeitos à prescrição somente possam ser dispensados mediante apresentação da respectiva receita", segundo nota divulgada pela Anvisa. A Agência argumenta que não pretende criar obstáculos para a aquisição de medicamentos, mas sim eliminar o risco da automedicação.
Em nota, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, explicou que "para adquirir um medicamento pela primeira vez a pessoa precisa procurar um médico, que fará a avaliação do seu estado de saúde e decidirá qual o melhor procedimento a ser adotado". A ideia é que somente então, já com a receita, o paciente poderá adquirir o medicamento. A Anvisa explica que, caso seja um remédio de uso contínuo, a receita pode ter validade por alguns meses ou até um ano.
A agência destacou que, de acordo com a Lei 6.437/77, a venda de medicamentos tarjados sem apresentação da prescrição configura infração sanitária. As penalidades incluem advertências, interdições, cancelamento da autorização de funcionamento do estabelecimento e multas. A audiência será realizada na sede da Anvisa, em Brasília.
Fonte: Agência Estado
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O tratamento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A criança toma o medicamento para repor regularmente o fator de coagulação no sangue. Com isso, previne lesões nas articulações e diminui as chances de sangramentos.
Para ter direito ao remédio, a criança precisa ter cadastro em um dos 35 centros de tratamento de hemofilia - a maioria deles vinculados aos hemocentros dos Estados ou municípios. Depois de uma avaliação médica e psicológica, os pais ou responsáveis assinam termo de compromisso sobre o uso do medicamento pela criança em casa.
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